Manual de contagem, em inglês

A contagem fotográfica de bicicleta é uma metodologia inovadora criada pela Transporte Ativo, para preencher uma lacuna que havia entre as contagens automáticas e manuais.

O ITDP reconheceu a importância do manual, publicado em junho, e patrocinou a edição do Manual em inglês.

capa Manual Contagem inglês

A tradução ficou a cargo de Jaqueline Torres, com revisão de Tom Bertulis, ambos do ITDP.

As contribuições do Tom Bertulis melhoraram significativamente o texto anterior. Desta forma, também em parceira com o ITDP, vertemos as modificações para o português e lançamos a segunda edição do Manual de Contagem Fotográfica, que pode ser acessado aqui.

Em breve sairá a versão em espanhol, cuja tradução está a cargo do ITDP-México.

O ITDP dá suporte a atividades e projetos da Transporte Ativo.

Planejamento Cicloviário para a PUC-RIO

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O ITDP, em parceria com o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio, organizou um workshop onde alunos do oitavo período da matéria terão que desenvolver uma estratégia para a mobilidade sustentável no futuro do Campus.
A Transporte Ativo e o I-CE também foram convidados para participar do workshop. No final do ano apresentaremos aqui alguns resultados obtidos no workshop e durante o período letivo.

A PUC – RIO, que já teve um bicicletário modelo, desfigurado por uma reforma equivocada, poderá voltar a ser uma referência no tratamento dado às bicicletas dentro de um Campus.

Confira as apresentações do workshop clicando aqui.

Bicicleta com cano de descarga

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Poluição atmosférica e sonora em um passeio ciclístico. Foto: André G. Soares

Meu sobrinho teve uma bicicleta que imitava uma moto. Tinha acelerador e tanque de gasolina de plástico (falso, claro), mas não tinha cano de descarga e mesmo que tivesse seria falso também e não emitiria fumaça nenhuma.

Mas tem surgido e, infelizmente se firmado nas grandes cidades uma atividade que faz as bicicletas serem co-responsáveis pela emissão de gases poluentes: os grandes passeios promocionais. Uma seguradora, um supermercado, uma lanchonete e até loja de bicicleta tem organizado passeios em que a ‘infra-estrutura’ inclui carros, motos, caminhões, trio-elétricos e até ônibus numa clara incoerência entre a bicicleta, o veículo convidado e a ser promovido, e um dos seus maiores trunfos que é ser um meio de transporte limpo, de emissões zero.

Uma grande massa de ciclistas ajuda a chamar atenção das pessoas pra bicicleta, mas parece mais uma grande festa pelo aspecto lazer do que o incentivo ao uso das magrelas como transporte no cotidiano. Sim, porque se para usar a bicicleta na rua, como nesses passeios, é preciso fechar o trânsito, colocar um trio elétrico a diesel na frente e um cortejo de carros, motos e ambulâncias atrás e aos lados, é preferível ir a pé! Acho mais honesto.

Sejamos francos, mega eventos com uma enorme massa de bicicletas envoltas por veículos poluentes não ajudam a promover o uso da bicicleta como transporte nem tão pouco a melhorar a aceitação delas nas ruas. Eles se resumem a ações de marketing que se aproveitam da simpatia das bicicletas para promover esta ou aquela empresa como amiga da bicicleta.

Em setembro, por conta da celebração do Dia Mundial sem Carro, as atenções da mídia e da sociedade vão se virar para o veículo a propulsão humana que pode não resolver o problema dos engarrafamentos, mas ajuda a melhorar a mobilidade de muitas pessoas em curtas e médias distâncias. De quebra ocupa pouco espaço, é limpo, silencioso e melhora a saúde do pedalante. Nada a ver ter carros e caminhões num evento para estimular a reflexão em torno da poluição pelo uso exagerado dos meios de transporte motorizados, especialmente os individuais.

Quem pedala com caminhão de som e frota de veículos no apoio está compactuando justamente com o mau uso do veículo motorizado. Isso deveria ser repensado. Como bandeira promotora do transporte saudável e sustentável a bicicleta basta a si mesma. É com a cabeça no lugar e os pés nos pedais que o mundo vai girar na direção da sustentabilidade. Vamos juntos?

Passeios limpos, silenciosos e sustentáveis são possíveis. Veja como fazer nesse ÁLBUM DE FOTOS:

banda de musica movida a pedal

Porquinhos pela floresta

Vivemos na sociedade do culto ao corpo. É uma forma das pessoas encontrarem-se a si mesmas e reagir à sociedade de consumo que transforma gente em consumidores.

Mesmo que o próprio corpo tenha se tornado objeto de consumo – basta ver as capas de revistas e propagandas que usam corpos sensuais para vender de tudo – os exercícios físicos e a valorização do corpo são uma forma de autoconhecimento, de se encontrar no mundo. Devemos sim cuidar do corpo, da saúde. Malhar, correr, pedalar. Por isto, atletas são modelos para a sociedade. Ou deveriam ser…

Porque não basta apenas pensar em si mesmo.

Mais: 10 mandamentos para uma cidade melhor

Após a última Meia Maratona Internacional do Rio, em apenas 2 quarteirões foram encontrados 76 pacotes vazios de aditivo energético pelo chão.

lixo pelo chão

lixo deixado por atletas

A pergunta que fazemos é: se os atletas carregavam os pacotes cheios no bolso, por que jogá-los vazios na rua??

Talvez seja para diminuir o peso morto. Sabe como é, depois que bate o cansaço, um grama faz muita diferença. Carregar o flaconete até o lixo mais próximo seria um esforço sobrehumano, capaz de causar tontura e até desmaio, VO2max!
lixo

Mas depois de pesquisar muito, na internet, nas academias e nos manuais, nós encontramos a verdadeira resposta: o lixo jogado no chão marca uma trilha, como aqueles miolos de pão que os porquinhos deixavam pela floresta para encontrar o caminho de volta.