Pedalada Entre Museus Acessíveis – Setembro

EMAset1 A edição de setembro do Pedal Entre Museus Acessíveis foi realizada com 29 pessoas entre guias, pessoal do Museu do Amanhã, intérpretes de Libras e participantes surdos. Desta vez começamos pelo Cais do Valongo importante sítio histórico por ser o principal local de chegada de africanos escravizados ao Brasil. Novamente tivemos paradas na Praça XV, MAM e concluímos no Museu da República.

O dia quente e abafado não reduziu o interesse de todos pelas histórias e por conhecê-la pedalando. A cada parada o interesse aumentava e entre um ponto de parada e outro era visível e gartificante a alegria de todos os que estavam pedalando pelas ruas, ciclovias e boulevards do nosso roteiro. Uma ótima combinação para aproveitar o centro da capital carioca que tem muitos pontos de interesse com fácil acesso de bicicleta, a melhor maneira de circular entre eles.
E ontem mais cariocas foram apresentados a essa virtude da bicicleta e do Rio de Janeiro. Aproveite a cidade pedalando!

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Agradecemos o apoio da equipe do Museu do Amanhã e dos ciclistas voluntários. No mês que vem tem mais!
Programação e inscrições pela página do Museu do Amanhã clicando neste link.

Pedalada Entre Museus Acessíveis – Agosto

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Na véspera do Dia do Voluntariado reunimos uma equipe de 13 ciclistas que não são os mais fortes, mais rápidos ou mais habilidosos, mas que dedicaram 110% de seu altruísmo para conduzir, acompanhar, suportar e empoderar jovens surdos de uma escola de Duque de Caxias, no Pedal Entre Museus Acessíveis. As equipes do Educativo do Museu do Amanhã e da TA tiveram mais uma vez o privilégio de receber 19 pessoas, entre surdos e ouvintes para a 4ª manhã de pedal, história, superação e inspiração. Muito se engana quem pensa que o voluntário está em uma via de mão única, doando seu tempo e ajudando alguém. Neste sábado pudemos perceber claramente que é uma via de mão dupla.

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Por exemplo: o que fazer diante de alguém com medo de pedalar? Para uma pessoa plena o desafio pode ser grande, mas imagine se for um jovem surdo e com um leve problema motor? Um baita desafio, talvez impossível. Será que ele conseguiria? E o voluntário que o conduziria na tandem? Como conquistar a confiança em tão pouco tempo? Mas todos que já pedalaram sabem que basta ter um pouco de coragem para encarar e vencer o medo. Melhor ainda se um voluntário dedicar carinho e atenção verdadeira nesse processo. Também ajuda que o aspecto lúdico da bicicleta é muito atraente. A liberdade, a endorfina do exercício, a emoção da velocidade gerada pela sua própria força são estimulantes. Em pouco tempo aquele medo deu lugar à alegria de estar em uma bicicleta curtindo muito. Pedalando em um grupo com tantas outras pessoas que comungam do mesmo desejo de aproveitar a vida sobre a bicicleta nos sentimos e ficamos mais fortes, protegidos, menos vulneráveis, menos imperfeitos e, claro, mais felizes.

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Como de praxe nosso historiador David deu pequenas e valiosas aulas sobre fatos históricos a cada parada, colocando com propriedade como nossa história se desenrolou e nos convidando a refletir sobre o presente e qual futuro desejamos para nossa cidade e para o País. O dia lindo e quente nos presenteou com as belezas do centro, da Baía de Guanabara e do Aterro do Flamengo, muito melhor curtidas numa bicicleta ou caminhada. E assim seguimos levando quem pedala muito ou pouco nesse passeio ciclístico inclusivo que seguirá ocorrendo no último sábado do mês, até novembro. O próximo está programado para o dia 24 de setembro.

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Obrigado à equipe do Museu do Amanhã e aos voluntários reunidos pela TA. Parabéns pelo Dia do Voluntariado!
Programação e inscrições pela página do Museu do Amanhã clicando neste link.

Pedalada Entre Museus Acessíveis – Julho

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A terceira rodada da Pedalada Entre Museus Acessíveis bateu nosso recorde de público. No último sábado de julho, 39 pessoas em 28 bicicletas, triciclos e tandens (bicicletas de 2 lugares) cumpriram o trajeto de cinco quilômetros entre o Museu do Amanhã, na Praça Mauá e o Museu da República, no Catete, zona sul carioca.

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Com 14 guias, 2 intérpretes de libras, 1 historiador e 2 educadores do Museu do Amanhã nosso grupo pôde compartilhar com pessoas surdas e cegas o prazer da pedalada, pontilhada por pequenas e importantes aulas e reflexões sobre a história do Rio de Janeiro e do Brasil, aproveitando que nesse curto roteiro ainda há registros de passagens importantes de nossa cidade e do País.

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A chuva da véspera nos deixou apreensivos sobre a presença do nosso público, mas o tempo ficou apenas nublado e nos proporcionou uma manhã agradável para pedalar e ouvir o historiador David. Os guias das tandens fazem a áudio descrição das belas paisagens históricas e naturais ao longo do caminho, mas sem dúvida, o ponto alto é ver e sentir a satisfação de quem normalmente não está tão incluído no esporte, na cultura e no lazer.

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Agradecemos aos voluntários, intérpretes, educadores do Museu do Amanhã e principalmente aos participantes, que nos deram a oportunidade de refletir sobre limitações e como superá-las.
Sem dúvida vivenciamos mais uma manhã em que a bicicleta foi a catalisadora de uma sociedade mais inclusiva, solidária, humana e justa.

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Serão mais 4 eventos até novembro, sempre no último sábado do mês, o próximo está programado para o dia 27 de agosto.
Programação e inscrições pela página do Museu do Amanhã clicando neste link.

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Pedalada Entre Museus Acessíveis – Maio

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No último sábado de maio participamos de um evento muito especial: a pedalada do Projeto Entre Museus Acessíveis. Idealizado pelo Museu do Amanhã, que nos convidou para organizar a parte ciclística, o projeto integra o Museu do Amanhã e o Museu da República, proporcionando visitas guiadas e a ligação por bicicleta para pessoas com deficiência visual ou auditiva. No caminho paradas estratégicas para pequenas e interessantes aulas ao ar livre sobre a história do Rio de Janeiro.

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Na primeira rodada tivemos 12 deficientes auditivos e 2 deficientes visuais que foram conduzidos em bicicletas duplas (tandens) por ciclistas especializados. Proporcionar essa experiência foi muito empolgante para todos, sejam condutores ou conduzidos.

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Se você conhece alguém com necessidades especiais indique essa oportunidade que é gratuita e aberta a todos.

Serão 7 eventos até novembro, sempre no último sábado do mês. Programação e inscrições pela página do Museu do Amanhã clicando neste link.
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Rede de Mobilidade por Bicicletas Carioca

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Faz mais de uma década que as gestões do Prefeito Eduardo Paes deixam algum legado no 22 de Setembro, data da celebração do Dia Mundial sem Carros. Desde os citados no link anterior, passando pela “Lei do Poste”,  Decreto nº 34481 de 22 de SETEMBRO de 2011 que dispõe sobre locais para estacionamento de bicicletas. Chegamos ao ano de 2021, em nova gestão, após 4 anos praticamente sem ouvirmos falar em planejamento Cicloviário. A data tem um Decreto marcante, o RIO Nº 49461 DE 21 DE SETEMBRO DE 2021 , que dispõe sobre a ampliação da Rede de Mobilidade por bicicleta (RMB) do Município do Rio de Janeiro.

Desde o início do ano que trazemos aqui as possibilidades que vem se abrindo para as bicicletas na cidade, com as publicações: Buscando Transformar o Rio de Janeiro, Participa.Rio, A Revisão do Plano Diretor do Rio está em andamento. Cariocas, participem!, Bicicletas no Plano Estratégico do Rio de Janeiro.  O decreto dá sequência ao descrito nestas postagens, assunto que já vem sendo debatido e elaborado desde 2015, como no  Encontro para discutir mobilidade urbana no Rio de Janeiro. No atual decreto, podemos encontrar uma das principais diretrizes em um documento pré eleições, que já citava os principais desafios para a construção de uma rede cicloviária Carioca: “Conexão entre as infraestruturas existentes e integração com terminais de transporte público”. É isso que contém o novo decreto, que pode ser visto aqui, a partir da página 3. São 123 trechos, descritos e mapeados no documento que, se levados a sério, poderão realmente fazer a diferença para tornar a cidade mais pedalável, com segurança e dignidade!

Capturar

É uma felicidade muito grande para nós ver este texto publicado no Diário Oficial da Cidade. Esperamos que a meta de 360 dias para se concluir o Plano Cicloviário saia do papel. A previsão é de que até 2029 a malha cicloviária aumente 35%, acrescentando 160km aos atuais 450km construidos, que também carecem de muita manutenção. Esta ampliação ajudará a tornar o uso de bicicletas, em todas as suas vertentes, mais seguro e atraente na Cidade Maravilhosa!