Pedalando pelo Bem-Estar

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   Suprir suas necessidades e se satisfazer com a vida. Este é um conceito de bem-estar e a bicicleta é mais uma vez uma forte aliada para esta virtude humana. Não só pela promoção da saúde do indivíduo (pelo exercício) e coletiva (transporte limpo), mas pela alegria de se mover pela sua própria força, sentindo o vento no rosto, o sol, a chuva, na máxima realização da liberdade.

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E no sábado passado, a convite do Setor Educativo do Museu do Amanhã, nos juntamos à programação do Dia do Bem-Estar, organizando um passeio pelo centro do Rio de Janeiro. A cada parada o historiador David, que já nos guia no Entre Museus Acessíveis, nos presenteou com pequenas aulas sobre nossa história, não tão agradável quanto o passeio, mas fundamental para o nosso bem-estar. É preciso conhecer suas origens para entender no que nossos antepassados erraram, garantindo assim que no presente e no futuro a saúde e o bem-estar coletivo sejam objetivos diários. Viver em sociedade é saber compartilhar espaços, respeitar o próximo e cuidar da cidade como se fosse nossa casa. Nada melhor que experimentar isso em bicicletas.

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Pedalamos juntos e em harmonia pela história da cidade vendo, ouvindo, refletindo sobre o passado, o presente e o futuro. Num lindo dia agradável e quente em que a companheira de duas rodas serviu direitinho para dar o ritmo de uma desejada evolução como seres humanos e sociedade, devagar mas sempre, leve e suave com plena satisfação pela vida, que é mais feliz para quem pedala.

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Transporte Ativo no CityLab 2022 | Amsterdam

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A convite do Global Designing Cities Initiative, Aspen Institute e Bloomberg Philantropies, participamos com muita honra, do Bloomberg CityLab 2022. Um evento que reuniu mais de 500 líderes de cidades, especialistas, inovadores, artistas de todo o mundo, junto com mais de 40 prefeitos de algumas das principais cidades dos EUA, Europa, África e América Latina. Todos compartilharam soluções para os desafios urgentes das cidades do século XXI: mudanças climáticas, saúde mental, mobilidade, infraestrutura, imigração, tecnologia, acessibilidade, tudo com muita diversidade, arte e cultura.

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Nossa missão foi fazer uma apresentação inspiradora para os presentes no lançamento do programa BICI – Bloomberg Initiative for Cycling Infrastructure, em uma sessão intitulada “If you build they will bike • Infrastructure can change cities.” | “Se você construir, eles vão andar de bicicleta • A infraestrutura pode mudar as cidades.” convencendo o público a investir na mobilidade por bicicletas, como superar barreiras e como transformar ruas ao redor do mundo em lugares seguros, saudáveis e justos para todos. E ainda apresentar o que é possível quando a vontade política é combinada com o desejo de expandir a rede de bicicletas de uma cidade, para alcançar objetivos mais amplos. O BICI é um programa de financiamento competitivo que visa promover mudanças catalíticas na infraestrutura de ciclismo urbano em todo o mundo. Saiba mais clicando na imagem abaixo, ou usando o QR code.

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Participar foi uma experiência única para aprender, compartilhar conhecimento, fazer novos contatos e mostrar as possibilidades que a bicicleta apresenta para lidar com os desafios das Cidades do Século XXI. A apresentação foi muito bem recebida e nos deixou com a sensação de missão cumprida! Agradecemos o convite, a oportunidade e seguimos promovendo as bicicletas em busca de Cidades melhores e mais justas para todos.

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Conclusão: As pessoas chave para mudanças concretas e eficientes, vem das cidades, com atuações locais, Prefeitos, Cidadãos e Sociedade Civil Organizada.

Cidades Brasileiras presentes: Rio de Janeiro – RJ, Fortaleza – CE, Maceió – AL e Novo Hamburgo – RS.

Pedalada Entre Museus Acessíveis – Setembro

EMAset1 A edição de setembro do Pedal Entre Museus Acessíveis foi realizada com 29 pessoas entre guias, pessoal do Museu do Amanhã, intérpretes de Libras e participantes surdos. Desta vez começamos pelo Cais do Valongo importante sítio histórico por ser o principal local de chegada de africanos escravizados ao Brasil. Novamente tivemos paradas na Praça XV, MAM e concluímos no Museu da República.

O dia quente e abafado não reduziu o interesse de todos pelas histórias e por conhecê-la pedalando. A cada parada o interesse aumentava e entre um ponto de parada e outro era visível e gartificante a alegria de todos os que estavam pedalando pelas ruas, ciclovias e boulevards do nosso roteiro. Uma ótima combinação para aproveitar o centro da capital carioca que tem muitos pontos de interesse com fácil acesso de bicicleta, a melhor maneira de circular entre eles.
E ontem mais cariocas foram apresentados a essa virtude da bicicleta e do Rio de Janeiro. Aproveite a cidade pedalando!

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Agradecemos o apoio da equipe do Museu do Amanhã e dos ciclistas voluntários. No mês que vem tem mais!
Programação e inscrições pela página do Museu do Amanhã clicando neste link.

Pedalada Entre Museus Acessíveis – Agosto

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Na véspera do Dia do Voluntariado reunimos uma equipe de 13 ciclistas que não são os mais fortes, mais rápidos ou mais habilidosos, mas que dedicaram 110% de seu altruísmo para conduzir, acompanhar, suportar e empoderar jovens surdos de uma escola de Duque de Caxias, no Pedal Entre Museus Acessíveis. As equipes do Educativo do Museu do Amanhã e da TA tiveram mais uma vez o privilégio de receber 19 pessoas, entre surdos e ouvintes para a 4ª manhã de pedal, história, superação e inspiração. Muito se engana quem pensa que o voluntário está em uma via de mão única, doando seu tempo e ajudando alguém. Neste sábado pudemos perceber claramente que é uma via de mão dupla.

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Por exemplo: o que fazer diante de alguém com medo de pedalar? Para uma pessoa plena o desafio pode ser grande, mas imagine se for um jovem surdo e com um leve problema motor? Um baita desafio, talvez impossível. Será que ele conseguiria? E o voluntário que o conduziria na tandem? Como conquistar a confiança em tão pouco tempo? Mas todos que já pedalaram sabem que basta ter um pouco de coragem para encarar e vencer o medo. Melhor ainda se um voluntário dedicar carinho e atenção verdadeira nesse processo. Também ajuda que o aspecto lúdico da bicicleta é muito atraente. A liberdade, a endorfina do exercício, a emoção da velocidade gerada pela sua própria força são estimulantes. Em pouco tempo aquele medo deu lugar à alegria de estar em uma bicicleta curtindo muito. Pedalando em um grupo com tantas outras pessoas que comungam do mesmo desejo de aproveitar a vida sobre a bicicleta nos sentimos e ficamos mais fortes, protegidos, menos vulneráveis, menos imperfeitos e, claro, mais felizes.

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Como de praxe nosso historiador David deu pequenas e valiosas aulas sobre fatos históricos a cada parada, colocando com propriedade como nossa história se desenrolou e nos convidando a refletir sobre o presente e qual futuro desejamos para nossa cidade e para o País. O dia lindo e quente nos presenteou com as belezas do centro, da Baía de Guanabara e do Aterro do Flamengo, muito melhor curtidas numa bicicleta ou caminhada. E assim seguimos levando quem pedala muito ou pouco nesse passeio ciclístico inclusivo que seguirá ocorrendo no último sábado do mês, até novembro. O próximo está programado para o dia 24 de setembro.

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Obrigado à equipe do Museu do Amanhã e aos voluntários reunidos pela TA. Parabéns pelo Dia do Voluntariado!
Programação e inscrições pela página do Museu do Amanhã clicando neste link.

Pedalada Entre Museus Acessíveis – Julho

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A terceira rodada da Pedalada Entre Museus Acessíveis bateu nosso recorde de público. No último sábado de julho, 39 pessoas em 28 bicicletas, triciclos e tandens (bicicletas de 2 lugares) cumpriram o trajeto de cinco quilômetros entre o Museu do Amanhã, na Praça Mauá e o Museu da República, no Catete, zona sul carioca.

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Com 14 guias, 2 intérpretes de libras, 1 historiador e 2 educadores do Museu do Amanhã nosso grupo pôde compartilhar com pessoas surdas e cegas o prazer da pedalada, pontilhada por pequenas e importantes aulas e reflexões sobre a história do Rio de Janeiro e do Brasil, aproveitando que nesse curto roteiro ainda há registros de passagens importantes de nossa cidade e do País.

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A chuva da véspera nos deixou apreensivos sobre a presença do nosso público, mas o tempo ficou apenas nublado e nos proporcionou uma manhã agradável para pedalar e ouvir o historiador David. Os guias das tandens fazem a áudio descrição das belas paisagens históricas e naturais ao longo do caminho, mas sem dúvida, o ponto alto é ver e sentir a satisfação de quem normalmente não está tão incluído no esporte, na cultura e no lazer.

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Agradecemos aos voluntários, intérpretes, educadores do Museu do Amanhã e principalmente aos participantes, que nos deram a oportunidade de refletir sobre limitações e como superá-las.
Sem dúvida vivenciamos mais uma manhã em que a bicicleta foi a catalisadora de uma sociedade mais inclusiva, solidária, humana e justa.

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Serão mais 4 eventos até novembro, sempre no último sábado do mês, o próximo está programado para o dia 27 de agosto.
Programação e inscrições pela página do Museu do Amanhã clicando neste link.

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