Aventuras sem freios

A bicicleta como veículo lúdico e hobby divide-se em incontáveis “tribos”. Variam os diâmetros de roda, dimensões e geometria do quadro, materiais, relações de marcha, etc. Em comum, sempre, as duas rodas, os pedais e a possibilidade de usar a bicicleta como lazer e meio de transporte.

Em vídeo, duas tribos:

Fixeiros que vão de Tóquio a Osaka

No inverno canadense, galera do BMX monta rampa na sala de um apartamento.

A busca por adrenalina também pode ser saciada pela bicicleta e é isso que a maioria das “tribos ciclísticas” fazem. Mas bicicleta não pode ser atividade “de menino” em que os riscos vão além do necessário e grupos se formam e transformam-se em tribos.

Essa divisão dos ciclistas em tribos é ao mesmo natural e tem grandes desvantagens. Seres humanos sempre se filiam a grupos de interesse comum, mas quando a bicicleta fica circunscrita somente a “nichos” ou “tribos”, a mobilidade por bicicleta tende a ser prejudicada.

Nas sociedades mais amigas do ciclista (e da boa mobilidade urbana em geral) pedalar é um pouco como escovar os dentes. Está introjetado nas pessoas, ninguém compara modelos de escova com os amigos ou costuma sair mais com usuários de determinado creme dental.

Mas nem só de pedaladas cotidianas vivem os ciclistas. É sempre bom que também existam as tribos e que rapazes loucos embarquem em aventuras sem freios. Nas estradas do Japão ou em um apartamento no Canadá.

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Vídeo BMX visto primeiro aqui
Teaser “Tokio to Osaka” via facebook.

3 thoughts on “Aventuras sem freios

  1. Muito bom ponto de vista, estava com esse pensamento estes dias.. Sabe, as vezez da a impressão de que rola uma competição entre fixa, ou sei-la…somente exemplo.

    O importante e pedalar, com parar escovas foi muito boa analogia que fez.

    Parabéns pelo post, vale a reflexão

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