Domingo de Sol em Copacabana.

Domingo seguinte ao Carnaval, um bloco carnavalesco desfila fora de hora pela Orla de Copacabana e como todos já sabem a grande maioria quis ir de carro.

É lógico que não sobrou lugar para estacionar, então calçada neles!

Mas a Guarda Municipal estava por lá multando,

Mas também se esqueceu do respeito ao pedestre e às calçadas.

As dez horas da manhã bebidas saudáveis eram vendidas na orla sem nenhuma repressão.

E em meio ao caos dominical,

não houve outra saída:
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Uma bicicleta a mais em São Paulo

Apesar das dificuldades, a capital paulista já tem algumas milhares de viagens/dia de bicicleta. São trabalhadores que se deslocam para o trabalho, jovens que vão estudar, pais que levam os filhos para o colégio. Os motivos são os mais diversos, mas o fato é que na capital brasileira dos engarrafamentos de veículos motorizados, a bicicleta é uma pequena peça que faz a diferença para mover a vida de seus usuários em uma cidade tão acostumada a ficar parada no trânsito.

Desde o dia 01 de janeiro a cidade passou a contar com mais uma bicicleta cruzando as ruas diariamente. Para ir e voltar do trabalho, visitas ao supermercado, saídas noturnas paras as inúmeras “baladas”. A cidade foi repensada nos últimos 50 anos para atender as demandas do uso do automóvel particular, isso criou dificuldades para os usuários de outros meios de transporte, mas não é um impedimento para o uso da bicicleta.

Os milhares de quilômetros de ruas em São Paulo funcionam ao mesmo tempo como um enorme labirinto para quem não conhece, mas também como uma série de atalhos. No caso dos ciclistas, cortar caminho não necessariamente é uma necessidade, mas apenas escolher a ladeira menos íngreme ou o caminho que cruze por ruas mais tranquilas.

São Paulo ainda não é uma cidade amiga da bicicleta, mas é possível a um ciclista viver nela.

União de Amigos Ciclistas do Brasil

Foto Zé Alvaro

Os encontros que culminaram com a criação da União de Ciclistas do Brasil foram sempre um importante espaço para a interação presencial de pessoas que se conheciam virtualmente. O terceiro encontro no Rio de Janeiro não foi diferente.

Um grupo de diversas origens geográficas e uma mesma paixão por pedalar subiu o Sumaré. Um trecho puxado e inesquecível. Cariocas de nascimento e adoção, holandeses, catarinenses e principalmente os mineiros. Havia também o guia francês, um apaixonado por escalar as montanhas cariocas.

Foto Zé Alvaro

Ano que vem estaremos em Brasília novamente “desvirtualizando” amigos e firmes nos pedais.

  • Mais:
  • O relato comentado dos ciclistas mineiros.
    Fotos do Vinícius e do Zé Alvaro.

    Lazer Expresso

    Cidades humanas são espontâneas. A diversidade de usos é sempre a tônica central. Um espaço que era vazio, transformou-se em área de lazer. Ao invés do deslocamento incessante de veículos motorizados a alegria de pedestes, skatistas e ciclistas. Assim foi o domingo de túnel Rebouças fechado. Os vizinhos se encarregaram de deixa-lo aberto a novos e nobres usos.

    Humanizar uma cidade de vias expressas não é tarefa rápida. No entanto, os últimos dias no Rio de Janeiro marcaram a população carioca. Ficou clara a necessidade de investimentos em transporte de qualidade e mais e melhores áreas de lazer, por toda a cidade.

    Um passo a frente por cidades mais humanas.