Transporte Ativo na Celebração dos 200 Anos da Bicicleta

Foto: Jonas Hagen

A Transporte Ativo está presente na Conferência de Ciclismo Internacional (International Cycling Conference), que está acontecendo em Mannheim, na Alemanha, nessa semana. A conferência celebra os 200 anos da invenção da “Draisine”, uma bicicleta ancestral que foi inventado em Mannheim pelo Karl Drais.

Foto: Jonas Hagen

Uma reprodução da “Draisine”, inventada em 1817

Jonas Hagen, estudante de doutorado da Columbia University de Nova York e colaborador da Transporte Ativo, apresentou um trabalho sobre as bicicletas o os triciciclos de carga do Rio de Janeiro, elaborado em parceria com Zé Lobo, Diretor Executivo da Transporte Ativo, e Clarisse Linke, Diretora do ITDP Brasil. O trabalho usa dados coletados em 2014 e 2015 em nove centros comerciais da capital carioca.

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Contagem de Estabelecimentos Comerciais com Entregas por Bicicleta no Rio de Janeiro

Aromeiazero – Velo City 2017 e Bike Arte Lisboa

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Por Murilo Casagrande.

Já se passaram mais de dois meses desde o Velo City, que aconteceu na Holanda, na região metropolitana de Nijmegem e Arhem. Apesar do apelido dado pelo autor desse texto, a dupla de cidades conta há alguns anos com tratados de cooperação, principalmente para fomento da rede de ciclovias – e super ciclovias – que unes as duas cidades. Foi nossa primeira vez no evento e pode parecer meio óbvio dizer, mas a participar do evento foi MUITO importante para o Aromeiazero e ainda dá frutos.

Aliás, para pensar no que representou a nossa participação, podemos fazer uma divisão entre antes, durante e depois do VC17. Desde janeiro estávamos nos preparando para o evento. Conseguimos fazer contatos e estabelecer importantes relações com a ECF e o Consulado da Holanda em São Paulo, algo que foi fundamental para melhor participação e aproveitamento do evento como um todo. Realizamos um evento com o Bike Café e o Bike Arte em abril para o Dia do Rei em São Paulo e gravamos um vídeo em junho para o Consulado de São Paulo. Esse tempo (quase um semestre de antecedência) também foi ótimo para preparação de apresentação, discurso apropriado (ambos em inglês), material impresso (que foi bastante elogiado pelo visual e conteúdo) e agendar outras reuniões que pudessem rolar por lá. Com esses contatos, após o VC17 conseguimos realizar um Bike Arte em Lisboa, que possibilitou conhecer ainda mais organizações e a realidade de Portugal.

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Durante o VC17 houve três grandes áreas de atuação do Aromeiazero: as inúmeras palestras para assistir, que nos jogam em grandes impasses para escolher em qual ir; a nossa participação na round table “Social inclusion”, que aconteceu na manhã do dia 13 e por fim, a “Feira” onde ficam os estandes dos patrocinadores, expositores e o Bike Café, que com o apoio do Itaú foi servido todos os dias no espaço do Velo City do ano que vem, que acontece no Rio de Janeiro. Sobre as palestras e atividades externas, vale ressaltar a ótima palestra “Traffic Engineering with a Human Touch” que contrapôs um inglês (Brian Deegan) e um holandês (Marco te Brömmelstroet) sobre as perspectivas sobre o futuro do desenho das ciclovias. O inglês trouxe a visão de ciclovias com cada vez mais ciclistas e ciclistas que querem ir cada vez mais rápido. Também analisou como o holandeses tornaram o seu modo de pedalar algo tão bonito que hoje eles “vendem” essa ideia para o mundo todo. Já Marco trouxe uma bela apresentação comparando pássaros e pessoas e seus comportamentos quando estão em movimento e mostrou formas mais orgânicas de organizar as cidades, inclusive experiências sobre abolir a sinalização de certos pontos de Amsterdam e os bons resultados que isso gerou. Enquanto discutimos e lutamos por sinalização e medidas que salvem vidas, do outro lado do Atlântico esse debate como a ser superado: as ruas são das pessoas e quanto mais pessoas nelas, mais seguras elas ficam. Como diria a Renata Falzoni: algo que os chineses e indianos já fazem muito bem nas caóticas ruas em que carros ficam parados para pessoas e bicicletas circularem.

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E Nossa participação no painel “Social inclusion” também foi muito boa. Ao lado de outro projeto brasileiro (Pedala Maninho, do Pedala Manaus) e de projetos da Inglaterra, África do Sul, Holanda e Austrália. O fato das pessoas aprenderem mecânica, como pedalar com segurança,  da autonomia e outras muitas outras coisas, que recebem as bikes terem a chance de aprenderem algo nesse  do se diferenciou por o único que busca a auto sustentabilidade financeira do projeto;  foi muito bom ver o grande número de projetos que também recolhem bicicletas e doam para pessoas pobres – mas poucos se preocupam em usar esse momento para treinamento em mecânica, por exemplo; além de perceber o quanto nossa realidade e problemas que enfrentamos são diferentes da que existem em outros países: enquanto eles relatavam a dificuldade em atrais pais e mães para as atividades, relatamos que, além disso, também precisamos lidar com pais e familiares que vendem a bicicleta doada para comprar comida. Ou seja: além do problema de mobilidade dessas pessoas, atuamos em uma série de outros “problemas” e por isso precisamos de tantos recursos, já que no Brasil não há investimento público na área – diferente dos outros projetos que contavam com suporte das câmaras municipais ou outras organizações maiores. Um dos participantes era  Hugo van der Steenhoven, consultor de Utrecht para mobilidade e que alertou que os ótimos números de utilização das bicicletas na Holanda ainda remetem a uma parte específica da população: classe média ou superior e que imigrantes e muitos jovens não pedalam por preferirem scooters, por não conseguirem se deslocar por longas distâncias ou manterem a própria bicicleta.

Também foi ótimo participar do passeio “The Good the bad and the Ugly” que nos levou para conhecer o que essa dando certo e o que ainda precisa ser melhorado em Amsterdan. Os principais desafios são: alto número de scooters que dividem as ciclovias e o espaço público; a (re)organização da malha cicloviária que está com excesso de ciclistas (ótimo problema para resolver, convenhamos) e por fim, visitamos a sede da Fietsersbond, uma das pioneiras que desde 75 luta para melhorar as políticas de mobilidade na Holanda. No mesmo dia tivemos uma festa em um grande galpão com a participação de Luud Schimmelpennink, criador das Bicicletas Brancas.

Sobre a feira e o stand do Rio, foi importante “investir” tempo para poder rodar pelos estandes e receber pessoas para servir o Bike Café – ação combinada com o Itaú e que fez muito sucesso para quem vinha saber mais sobre o Velo City do ano que vem. Circulando pela feira no estandes para conhecer o maior número possível de estandes e propostas. Interessante ver como ações de promoção do cicloturismo e o bike sharing ocupam espaço, operando com simplicidade e equipe reduzida e o investimento em tempo dos próprios proprietários. Por conta desse tempo conhecemos dezenas de organizações de diferentes segmentos.

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Além do Velo City também organizamos uma edição do Bike Arte, em parceria com o Gerador e com apoio da Junta de Freguesia do Campolide, em julho. Fizemos parte da programação do festival Trampolim, “um conjunto de mais de 50 iniciativas culturais concentradas num espaço público, durante 1 dia e com acesso gratuito.“ Por tudo isso, a sinergia com o Bike Arte é grande, já que usamos a bicicleta como meio para abrir as ruas das cidades para as pessoas e ocupá-las com diversas formas de manifestações culturais e teve público de 3000 pessoas, mesmo em dia perfeito para praia. Entre as atividades, houve exposição com 20 obras de artistas portugueses e brasileiros selecionados pelo coletivo Bicicleta Voadora de Lisboa e pelo Estudio Rebimboca, de São Paulo; a tradicional mecânica comunitária gratuita ajudou 5 pessoas no conserto de bicicletas em parceria com a Cicloficina dos Anjos; projeção do filme Ciclos para plateia de 30 pessoas, uma bicifeira com venda de produtos em bicicletas de quatro inciativas que vendiam flores, serigrafia e o Bike Café, o ateliê Eu, Passarinho, que juntou 40 pessoas de todas as idades; uma alley cat com 12 participantes entre as ruas de Lisboa e do bairro do Campolide e matéria em sites, jornais e revistas culturais. A experiência de produzir o festival em Portugal foi importante para reforçar os contatos e relações que foram iniciadas no Velo City, no sentido de parcerias e acesso para investimentos internacionais.

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Já se passaram quase três meses do Velo City, e a seguiu seu curso. Recebemos um convite da Finlândia para exibir um dos nossos filmes durante o Velo Finland, festival que acontece em outubro; realizamos outro Bike Arte, dessa vez no Grajaú, extremo sul de São Paulo; estamos em contato com algumas pessoas interessadas em nossos projetos e às vésperas do mês da mobilidade, sempre o mais intenso do ano. Mas já começamos a fazer a lição de casa para estarmos ano que vem no Rio de Janeiro, a chamada para trabalhos está aberta, o tema é “Acesso à vida” e já convidei gente do mundo inteiro para vir ver de perto o que a mudança que bicicleta promove por aqui.

Bicicultura 2017 – A Revolução das Bicicletas

O tema do Bicicultura esse ano é “A Revolução das Bicicletas”, uma homenagem aos 200 anos da revolução Pernambucana, importante movimento da história brasileira pela democracia, e celebra os 200 anos de surgimento desse veículo de duas rodas, democrático e abrangente, a bicicleta.

Sim, a revolução é possível a partir de um novo uso da cidade, por isso existe um grande potencial desse evento, uma reunião de todas as expressões ligadas à cultura da Bicicleta, para juntos pensar ações que nos aproximem de cidades ideais.

O Bicicultura lança sua campanha de arrecadação coletiva na plataforma Benfeitoria. Todo o montante arrecadado na campanha se destina à realização da edição de 2017 do evento, que vai acontecer na cidade de Recife, entre 7 e 10 de setembro.

Em 4 dias de evento espera-se reunir mais de 12 mil pessoas, em mais de 50 atividades, entre elas, palestras, oficinas, apresentações e debates em torno do tema. É muita dedicação e amor envolvido! E pra que tudo isso aconteça, da melhor maneira possível, temos uma meta a bater: R$27.474,00! E como chegar lá? Com a sua ajuda!

Além da sua doação, que é muito importante, ajude divulgando a campanha! Envie para seu mailing, compartilhe nas redes sociais, avise os amigos, os companheiros de pedal, os vizinhos, a família, todos!

é só clicar no link :
www.benfeitoria.com/bicicultura2017
aqui você tem todas as informações que precisa pra participar!

O Bicicultura é uma iniciativa da sociedade civil e construído de maneira colaborativa, por isso sua participação é tão importante!

Novo Site TA

Em 2005 lançamos uma pagina estática, praticamente uma cartão de visitas online, para garantir o endereço e abrir um primeiro canal de contato.

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No inicio de 2006, lançamos o site TA.

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Já com muitas das seções existentes hoje, pouca coisa própria ainda, pois tínhamos apenas alguns anos de vida.

Em 2007 lançamos o Blog! Uma nova era pra TA!

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Site e blog corriam paralelos e em 2008 mudamos o site para ter ali dentro uma chamada pro blog e colocamos no blog uma chamada pro site.

Eles começavam a interagir

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Como começávamos a ter conteúdo próprio em quantidade, separamos também em duas partes, TA e Banco de Dados.

Para que o usuário pudesse acessar um só local e ali escolher pra onde ia, em 2008 lançamos uma pagina mãe.

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Que em 2009 cresceu para melhor atender os usuários.

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Pra facilitar ainda mais, ganhou uma caixa de busca!

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Em 2011 veio então um novo blog, já dentro de nosso servidor mas ainda a parte do site.

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Uma nova era começava a surgir, mas site e blog ainda não estavam integrados.

Eis que em 2013 unificamos ambos em um só local e levamos o site pra dentro do Blog.

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Agora, final de 2016 invertemos as coisas, levamos o blog pra dentro do Site que vem totalmente repaginado, no visual e nos bastidores.

Todos os links e arquivos foram checados, atualizados, otimizado, links concentrados para facilitar as buscas e tem até uma pesquisa para usuários.

Todos os posts do  antigo blog foram importados, assim como todo o conteúdo, após revisão geral.  Ou seja todo o material antigo, inclusive o próprio blog, permanecerão disponíveis para que antigos links não se percam.

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Saudações pedalantes,
Equipe TA

Bem vindos!

Sejam bem vindos ao novo site TA!

Repaginado, no visual e nos bastidores. Todos os links e arquivos foram checados, atualizados, otimizados e concentrados para facilitar as buscas.

Todos os posts do  antigo blog foram importados, assim como todo o conteúdo, ou seja todo o material antigo, inclusive o blog anterior, permanecerão disponíveis para que antigos links não se percam.

Participe com sugestões, informando links quebrados ou da forma que quiser. Basta entrar em contato.