Bicicletas na COP27 | Carta da PATH para Governos e Cidades

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Abra caminho para caminhar e andar de bicicleta.

Por ocasião da conferência sobre o clima COP27, a Parceria para Viagens Ativas e Saúde se junta aos defensores de mais caminhadas e pedaladas, para enviar esta carta aos governos e cidades. Apelamos aos governos e cidades para que invistam mais em caminhadas e pedaladas para atingirmos as metas climáticas que irão melhorar a vida das pessoas.

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63% das viagens urbanas no mundo são inferiores a 5km. Caminhar e andar de bicicleta podem cobrir até 75% das viagens urbanas no mundo.

A parceria PATH é composta por organizações líderes na comunidade de mobilidade sustentável que colaboram para promover caminhadas e o uso de bicicletas. É coordenada por um grupo central composto pela Fundação FIA – que financia o trabalho de coordenação – Walk21, a Federação Europeia de Ciclistas e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Em 2021 na COP 26, participamos da parceria então liderada pela European Cyclists Federation. Agora novamente assinamos a carta PATH, em busca de um olhar mais apurado ao tema bicicleta pelos grandes organismos Globais / Internacionais, porém como soluções viáveis e mais ágeis residem nas cidades, desta vez a carta é direcionada a elas também.

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1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 4 homens em todo o mundo não são fisicamente ativos o suficiente. Isso é cerca de 1,5 bilhão de pessoas.

Leia a carta aberta aos governos na COP27: pathforwalkingcycling.com

 

Transporte Ativo no CityLab 2022 | Amsterdam

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A convite do Global Designing Cities Initiative, Aspen Institute e Bloomberg Philantropies, participamos com muita honra, do Bloomberg CityLab 2022. Um evento que reuniu mais de 500 líderes de cidades, especialistas, inovadores, artistas de todo o mundo, junto com mais de 40 prefeitos de algumas das principais cidades dos EUA, Europa, África e América Latina. Todos compartilharam soluções para os desafios urgentes das cidades do século XXI: mudanças climáticas, saúde mental, mobilidade, infraestrutura, imigração, tecnologia, acessibilidade, tudo com muita diversidade, arte e cultura.

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Nossa missão foi fazer uma apresentação inspiradora para os presentes no lançamento do programa BICI – Bloomberg Initiative for Cycling Infrastructure, em uma sessão intitulada “If you build they will bike • Infrastructure can change cities.” | “Se você construir, eles vão andar de bicicleta • A infraestrutura pode mudar as cidades.” convencendo o público a investir na mobilidade por bicicletas, como superar barreiras e como transformar ruas ao redor do mundo em lugares seguros, saudáveis e justos para todos. E ainda apresentar o que é possível quando a vontade política é combinada com o desejo de expandir a rede de bicicletas de uma cidade, para alcançar objetivos mais amplos. O BICI é um programa de financiamento competitivo que visa promover mudanças catalíticas na infraestrutura de ciclismo urbano em todo o mundo. Saiba mais clicando na imagem abaixo, ou usando o QR code.

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Participar foi uma experiência única para aprender, compartilhar conhecimento, fazer novos contatos e mostrar as possibilidades que a bicicleta apresenta para lidar com os desafios das Cidades do Século XXI. A apresentação foi muito bem recebida e nos deixou com a sensação de missão cumprida! Agradecemos o convite, a oportunidade e seguimos promovendo as bicicletas em busca de Cidades melhores e mais justas para todos.

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Conclusão: As pessoas chave para mudanças concretas e eficientes, vem das cidades, com atuações locais, Prefeitos, Cidadãos e Sociedade Civil Organizada.

Cidades Brasileiras presentes: Rio de Janeiro – RJ, Fortaleza – CE, Maceió – AL e Novo Hamburgo – RS.

4º Encontro Bicicletas e Meio Ambiente | Bicicletas e Saúde Pública

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Em de setembro tivemos uma edição muito especial do Encontro Bicicletas e Meio Ambiente. Desta vez o bate-papo girou em torno do Tema Bicicletas e Saúde Pública e tivemos a honra de contar com Marcelo Guimarães, engenheiro e pesquisador em Saúde Pública pela FIOCRUZ como o motivador do debate.
Marcelo é um entusiasta da bicicleta, mas trouxe embasamentos científicos, e sua percepções acadêmicas sobre o potencial da magrela em reduzir os problemas de saúde pública ligados ao uso exagerado de veículos motorizados no transporte. Os 12 presentes conseguiram se munir de mais informações e reflexões para dar ainda mais base a ações de promoção do uso da bicicleta e demais transporte ativos no dia-a-dia.
Nosso convidado fala de forma muito e ponderada, com conteúdo inédito e de qualidade, o que lhe confere uma propriedade incontestável quando afirma que a bicicleta é eficiente sim para reduzir os efeitos da poluição na saúde da população mundial e nas consequências secundárias. Mas os demais participantes também deram suas contribuições numa riquíssima tarde de conversas onde a troca de informações, impressões e até preocupações nos permitiu construir aquele conhecimento coletivo que nos impulsiona com mais qualidade e assertividade para uma sociedade mais ativa, com mais qualidade ambiental e saúde para todos.

3º Encontro Bicicletas e Meio Ambiente | Bicicletas, Políticas Públicas e Meio Ambiente

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A ideia de que o que é público não tem dono não poderia ser mais equivocada. A Rua não tem um dono, mas é de todos. O espaço mais democrático e de maior convivência das cidades precisa de atenção constante e de reformas e atualizações na forma como ela é projetada, construída, reformada e usada.
Uma das melhores formas de se fazer essa evolução começar e ser concluída no tempo adequado é através de políticas públicas. Estas são ações e programas que são desenvolvidos pelo Estado para garantir e colocar em prática direitos que são previstos na Constituição Federal e em outras leis. São medidas e programas criados pelos governos dedicados a garantir o bem estar da população. (Fonte: Stephanie Macêdo – Rede Alese)
O aspecto mobilidade é apenas um dos que podem melhorar nos espaços urbanos através de boas políticas públicas. O atual modelo de mobilidade, baseado no transporte motorizado não consegue mais atender às necessidades de movimentação de pessoas com segurança, qualidade, baixo custo e impacto ambiental. É preciso repensar, reprojetar, vencer desafios modernos para promover a sustentabilidade nas ruas, nos transportes e na mobilidade urbana.

Já a alguns anos que Niterói tem investido em redesenhar sua organização espacial em busca de alcançar o século XXI na mobilidade e muito do que vem sendo proposto e implantado vem do Programa Niterói de Bicicleta. Filipe Simões, arquiteto, urbanista (e ciclista, claro) é o atual coordenador do Programa e esteve no último sábado na Toca, no Rio de Janeiro para debater com mais 23 cidadãos cariocas e fluminenses como tornar nossas cidades mais humanas através da promoção ao uso da bicicleta e como nossa qualidade de vida e o meio ambiente podem melhorar com os impactos positivos de Niterói ter mais bicicletas nas ruas.

Ouvindo seus relatos pudemos entender que o desafio é imenso, mas que é preciso estar presente na administração pública para debater, propor e ir de encontro a essa cultura motorizada ultrapassada, que ainda não enxerga a mobilidade ativa como relevante e digna de investimentos para que as pessoas circulem melhor pela cidade. Há resistência em cada esquina, mas há conquistas sólidas e inquestionáveis que reforçam a certeza de que cidades como Niterói e Fortaleza seguem a rua certa para garantir o crescimento no uso da bicicleta como meio de transporte, esporte, lazer ou negócio.

Em breve, novos Encontros sobre Bicicletas e Meio Ambiente serão marcados, sempre com apoio do Itaú Unibanco. Fique atento para comparecer, conversar, trocar ideias e nos ajudar a tornar nossas cidades mais cicláveis, mais humanas e ambientalmente equilibradas.

2º Encontro Bicicletas e Meio Ambiente | Bicicletas e Design Sustentável

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Do projeto ao descarte final (ou reciclagem), passando pela fabricação, uso e manutenção a bicicleta está entre os melhores objetos já projetados pelo ser humano, levando em conta um design que combina baixo custo, praticidade de uso, durabilidade, entre outras virtudes que a tornam também uma amiga do meio ambiente, para além do uso que é silencioso, limpo e que ocupa pouco espaço.

Neste sábado o convidado do 2º Encontro Bicicletas e Meio Ambiente foi Pedro Zöhrer, professor de Desenho Industrial da UERJ e criador das bicicletas reclinadas Zöhrer. Entusiasta e amigo das bicicletas a décadas, Pedro projeta e constrói bicicletas, especialmente as reclinadas, veículos de alto desempenho que aliam, conforto à velocidade.

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Na tarde do sábado 30 de julho ele nos convidou a refletir profundamente sobre a sustentabilidade. A conversa foi motivada pela bicicleta, mas extrapolou para todos os aspectos da nossa sociedade que precisa rever com urgência seus conceitos e práticas de produção, consumo e descarte.

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Desta vez fomos recebidos pela TOCA, espaço de trabalho coletivo de Ciclo Courier, Piola, Circular Som Sistema e VeloBambu, negócios que respiram bicicleta 24 horas por dia. E nesse local especial o debate se estendeu por cerca de duas horas, com quase 30 presentes que compartilharam ideias, percepções e esperanças de que a bicicleta e a sustentabilidade estejam mais presentes em nossas vidas.
Ao final da conversa um sorteio duplo! Pedro Zöhrer levou um modelo em escala reduzida de uma reclinada feita em impressora 3D e a TA ofereceu uma mochila para ciclista feita por Caro Piola.

Agradecemos a todo os presentes, em especial ao amigo Pedro Zöhrer por compartilhar tanto conhecimento e boas ideias. Agradecemos também ao pessoal da TOCA que nos cedeu não só o espaço, mas toda a energia e vibração pró-bicicleta que inspirou a todos.

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Nesta Série de Encontros sobre Bicicleta e Meio Ambiente, serão seis eventos até novembro, com apoio do Itaú Unibanco.

Nos próximos meses vamos abordar outros aspectos e vertentes da relação da bicicleta com o Meio Ambiente. Fique ligado para saber quais serão os temas, quando e onde eles serão organizados.