Mês da Mobilidade

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Setembro, o Mês da Mobilidade, passou. Foram muitas atividades por todo o país, em busca de um trânsito mais humano e seguro e de uma mobilidade mais justa e segura. Ao longo deste mês, em que participamos de diversos eventos em diferentes cidades, foi muito gratificante ver atividades que iniciamos há mais de 10 anos atrás, como o Desafio Intermodal, Vaga Viva e Contagens de Tráfego de Bicicletas, sendo replicadas em diversas cidades do país, em busca de cidades melhores. Momentos como estes, muito nos motivam e nos levam a seguir adiante, sempre em busca de um futuro mais limpo e um trânsito mais seguro.

Em busca de Culturas de Bicicletas de Carga: Rio e Além

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Sue Knaup da organização americana One Street, esteve no Rio para o Bicicultura e Velo-city 2018, se surpreendeu com as bicicletas cargueiras que encontrou por aqui e publicou o post traduzido abaixo em seu blog Defying Poverty With Bicycles. Autorizados pela autora e com muita honra, reporduzimos o texto aqui.

“Quando voei para o Rio de Janeiro em junho para participar da conferência Velo-city, fiquei ansiosa para me reconectar com meus colegas da promoção ao uso de bicicletas de todo o mundo. O que eu não esperava era a descoberta de uma cultura de bicicletas tão profunda e orgulhosa quanto os ciclistas de carga do Rio de Janeiro.

Nos meus primeiros passos em uma rua do Rio, encontrei uma bicicleta de carga. Estava coberta de engenhocas para os turistas, mas meu olhar pousou nas molas sob a caixa de carga dianteira, que parecia com a mola de um carro. Não muito longe, em uma praça aberta e sem carros, vi outra bicicleta de carga. Essa tinha molas em folhas, também de carro.

Enquanto caminhava pela praça, verifiquei as armações e acessórios de cada bicicleta de carga que encontrei. Desde as molas até as gancheiras, passando pelas caixas de carga, cada um desses triciclos era único, construído ou, pelo menos, consertado localmente! E cada um dos ciclistas sentava-se orgulhoso em seus selins. Na minha primeira hora no Rio, encontrei uma extraordinária cultura de bicicleta.

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Desde que retornei ao Arizona, tentei encontrar qualquer coisa por escrito ou por vídeo sobre a cultura de bicicleta de carga do Rio. Os defensores prestativos da Transporte Ativo me enviaram alguns documentos como este que demonstram os benefícios das bicicletas de carga de sua cidade. Você também pode encontrar alguns desses números postados no site Velo-city Rio. Pesquisas e documentos como esses são extremamente importantes para influenciar políticas públicas que permitam que as bicicletas de carga funcionem bem em uma cidade. Esses estudos claramente ajudaram a aumentar as bicicletas de carga na Europa. Encontre muitos destes estudos aqui.

O que eu não consigo encontrar é qualquer coisa a partir das perspectivas dos construtores e ciclistas de cargueiras do Rio. Existe uma cultura silenciosa para construir, cuidar e dirigir esses veículos. Com esse tipo de cuidado, segue o desejo de fazer parte desta cultura, incluindo pedalar e incorporar a bicicleta aos negócios locais. Esse é um sistema que nenhuma política ou financiamento governamental pode causar.

Minha experiência pessoal com tal cultura foi como mensageira de bicicleta em San Francisco nos anos 80. É onde a entrega de bicicleta nasceu nos EUA. E os anos 80 foram o auge dos mensageiros de bicicleta, logo antes da máquina de fax e, em seguida, os computadores pessoais. Eu fui Bike Messenger na crista da onda e serei eternamente grata.

No mês passado, enquanto andava e pedalava em meio às bicicletas de carga do Rio de Janeiro, foi meu primeiro encontro desse nível de cultura de bicicletas desde os meus dias de Bike Messenger. Eu sei que existem outros grupos orgulhosos de ciclistas e fabricantes ao redor do mundo também. Talvez os ciclistas de carga da Europa sejam assim, embora suas bicicletas e megaempresas extravagantes causem um pouco de dúvida. Eu suspeito que Cuba poderia ser outro enclave, depois de descobrir esta história, que eu postei há alguns anos atrás.

Pedicabs e ciclo-riquixás parecem criar suas próprias culturas orgulhosas em algumas partes do mundo. Um exemplo é o Rickshaw Bank na Índia. Este vídeo dá uma boa visão geral. Espero que o Rickshaw Bank esteja inspirando empresas sociais semelhantes em outras partes do mundo.

Pense em suas próprias experiências com trabalhadores ciclistas. Você já recebeu um pacote entregue por alguém que foi de bicicleta? Você viu os carteiros entregando correspondências em bicicletas? Você assistiu da janela de um avião enquanto os trabalhadores do aeroporto pedalavam com bicicletas pesadas sob as asas e através de um oceano de asfalto? Você já encontrou micro-empresários em calçadas vendendo mercadorias ou pedalando máquinas de bicicleta que afiam facas, moem milho ou misturam bebidas?

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A Cultura de ciclistas trabalhadores são muito valiosas para mim porque eu fazia parte de uma. Mas deveriam ser valiosas para todos nós, porque são os sistemas de apoio que permitem que esses ciclistas e fabricantes prosperem, mesmo em lugares onde o transporte motorizado ainda domina. Eles estão mudando silenciosamente o transporte de caminhões barulhentos, poluentes e perigosos para veículos silenciosos cheios de pessoas que se orgulham de suas ocupações autopropulsadas.

Silêncio é um termo infeliz aqui. Não consigo encontrar nada sobre os fabricantes ou ciclistas das bicicletas de carga do Rio. Por falar nisso, além de alguns livros e filmes sobre mensageiros de bicicleta e algumas entrevistas em vídeo com pilotos de riquixás no Rickshaw Bank, não encontrei quase nada do lado humano dos ciclistas em atividade.

Você conhece algum? Se sim, por favor envie-os para mim em sue{at}onestreet.org. Se eu puder reunir diversas informações, vou usá-las em um post complementar e, quem sabe, talvez algo ainda maior.”

Para ver o post original, clique aqui.
Mais sobre bicicletas de carga e logística em bicicletas no Rio, clicando aqui.

Junho é o mês da bicicleta no Rio e do Velo-city 2018

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Faltam poucos dias para o início da Conferência Velo-city 2018 Rio. O mês de junho já se inicia respirando bicicletas com os preparativos, logo na primeira semana do mês as atividades ja se iniciam, com diversos eventos paralelos, esquentando a cidade para a Conferência.

O programa está pronto, repleto de excelentes iniciativas e participantes dos cinco continentes que estarão presentes mostrando o que fazem pelas bicicletas em suas cidades. Muitos daqueles que decidem o futuro do planeta e das cidades estarão por aqui também, organizações como UITP, UN Habitat, C40 Cities, World Bank, CAF, OECD, WHO, UCI dentre outras, além de Prefeitos e Ministros de diferentes cidades e países, com diferentes níveis de uso da bicicleta, como Copenhague na Dinamarca, Bruxelas na Bélgica e Quelimane em Moçambique que nos mostrarão o que vem funcionando para a promoção efetiva das bicicletas no dia a dia de suas cidades. Com muito conteúdo latino americano, o programa se apresenta bem diverso e abrangente, buscando descrever o tema do evento Acesso à Vida e seus subtemas; Aprenda a Viver, Integrando a Vida ao Transporte, Uma Economia Viva e Felicidade e Qualidade de Vida.

Conheça os palestrantes das plenárias e assuntos que serão expostos e debatidos como Inclusão Social, Tecnologia, Gênero, Cicloturismo, Logística, Saúde, em painéis com abordagens interesantes como “High Tech vs Low Tech” que abordará resultados vindos tantos de “Big Data”, quanto de ações totalmente analógicas, com resultados semelhantes ou mesmo o painel TOD vs HOD, o que funciona melhor, o TOD desenvolvimento orientado pelo transporte ou HOD desenvovlimento orientado pela felicidade. Um verdadeiro mundo sobre as bicicletas se descortinará para interessados no assunto, mas principalmente para muitos técnicos de muitas cidades brasileiras que já confirmaram presença. Que a Conferência seja um marco no amadurecimento da mobilidade por bicicletas em nosso país.

As vagas são limitadas, faça já sua inscrição e garanta o seu lugar! Ano que vem, só em Dublin na Irlanda, vamos aproveitar essa oportunidade única de em casa nos aprofundarmos no conhecimento deste tema que a cada dia se mostra mais importante para as mudanças que o Século XXI necessita. Nos vemos no Rio!

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Promovendo a Mobilidade por Bicicletas 2018

Em sua quinta edição, o prêmio “Promoção da Mobilidade por Bicicleta” novamente selecionou as melhores iniciativas brasileiras em prol das bicicletas. Boas ideias merecem e precisam ser reconhecidas e homenageadas.

Os nove finalistas receberão ingressos para o Velo-city 2018 e os principais premiados de cada uma das 3 categorias terá todas as despesas de viagem para o Velo-city 2018 pagas, além de um troféu e um kit exclusivo com adesivo e camiseta, que serão entregues em Junho no Rio de Janeiro.

Vencedora Categoria Ação Educativa e de Sensibilização:
La Frida – Casa La Frida

PostPTA7Casa La Frida é um espaço de afeto e encontro por\para mulheres negras ciclistas. Um espaço que busca debater e incluir as mulheres negras nos planos de mobilidade. O projeto tem como objetivo fortalecer o direito das mulheres à cidade por meio da promoção do uso da bicicleta como meio de transporte, visa a formação de uma rede de mulheres ciclistas. É uma casa de apoio às mulheres que acessam a cidade de bicicleta e principalmente as que desejam e estão começando acessar, tem a função de envolver a bicicleta para além da mobilidade, permeia o acesso a direitos básicos, processos de cura, auto-estima , sonhos, podendo pensar e conectar a bicicleta em tudo.
É a criação de um espaço de acolhimento cíclico onde é realizada de forma voluntária rodas de conversas, palestras, aulas de autodefesa pessoal, aulas de bicicleta, atendimento psicológico e jurídico (individual e coletivo), aulas de alongamento para resistência e condicionamento físico, bicicletas compartilhadas, oficina de mecânica, segurança no transito e legislação, debates com o poder publico, para além disso o espaço é ocupado como centro cultural feminino onde realizamos saraus, shows, ambiente de leitura, audiovisual…conectando a bicicleta com estas expressões artísticas.

Menções Honrosas Categoria Ação Educativa e de Sensibilização:
Bike Anjo Belém – Bike na Obra
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Bike na Obra surge da constatação que a maioria dos usuários da bicicleta em Belém-PA são trabalhadores da construção civil e vislumbra empoderá-los quanto ao direito à cidade e brecar o sonho da motorização, além de orientar para o deslocamento seguro. Palestras são realizadas em canteiros de obras, sindicatos e centros de formação para profissionais da área, com distribuição de infográfico em formato de calendário 2018, que contém dicas, direitos e deveres no trânsito e placa refletiva a ser colocada nos selins ou bagageiros das bicicletas.

ACERGS – Pedal da ACERGS
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O Pedal da ACERGS, ação da Associação de Cegos do Rio Grande do Sul, é um grupo de ciclismo que se propõe a possibilitar a pessoas com deficiência visual a oportunidade de pedalar. O grupo utiliza bicicletas tandem, para que uma pessoa com visão normal (guia) e uma pessoa com deficiência visual pedalem juntas. Desta forma, além de proporcionar as sensações de liberdade e aventura às pessoas cegas ou com baixa visão, o grupo incentiva um ambiente de troca entre os participantes, uma vez que as pessoas sem deficiência podem conhecer melhor as habilidades e dificuldades das pessoas com deficiência, ao mesmo em tempo que os últimos podem perceber os roteiros dos passeios através das descrições dos guias.

Vencedor Categoria Empreendedorismo:
Bike Tour SP – Bike Tour SP
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O Bike Tour SP é um projeto que oferece passeios de bicicleta gratuitos e guiados, unindo bicicleta, cultura, solidariedade e acessibilidade. Fundado pelos irmãos André e Daniel Moral. desde maio de 2013 a iniciativa já apresentou a cidade de São Paulo para mais de 45.000 pessoas. Os participantes conhecem marcos da história através de um sistema de áudio, o áudio-tour e por meio da bicicleta, retomando o prazer da pedalada. Existem atualmente 6 roteiros fixos que acontecem todos os finais de semana e eles emprestam as bicicletas e todos os equipamentos, pedindo apenas a doação de 2kg de alimentos não perecíveis por participante, o que resulta em 2 toneladas por mês, direcionados a instituições de caridade. A equipe ainda atende crianças, idosos, deficientes físicos, cegos e recentemente implantaram um roteiro especialmente gravado em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) para o público com deficiência auditiva. Basta realizar a inscrição no site www.biketoursp.com.br e conhecer a cidade pedalando.

Menções Honrosas Categoria Empreendedorismo:
Bike Fácil – Design Thinking Bicicletários
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A Bike Fácil é uma empresa especializada em desenvolver e executar projetos de bicicletários. Com o diferencial do método Design Thinking, além de priorizar a ergonomia e segurança, os espaços são planejados do ponto de vista de um ciclista. Desta forma, fazem do “estacionar” uma experiência completa. Os principais projetos implantados são o Bicicletário Pátio Batel e o Bike Station Shopping Estação. Saiba mais em www.bicicletarios.com.br

 La Ursa Tours – La Ursa Tours
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La Ursa Tours nasceu há muito tempo, mas só recentemente nos demos conta disso. Vários amigos (e amigos dos amigos) vinham ao Recife e nos pediam ajuda para planejar seus roteiros. Isso se tornou um hábito (e um prazer) tão grande, que em 2017 decidimos transformá-lo num trabalho. Queremos que nossos viajantes saibam, entendam e compartilhem as experiências locais de maneira mais original e verdadeira possível. Para isso, promovemos experiências a partir da perspectiva da bicicleta e do caminhar, pois acreditamos que são as melhores formas de explorar uma cidade.

Vencedor Categoria Levantamento de Dados e Pesquisas:
Ciclocidade – Advocacy para a redução de mortes de ciclistas e pedestres em São Paulo

PostPTA6Advocacy para a redução de mortes de ciclistas e pedestres em São Paulo é um projeto de 18 meses desenvolvido pela Ciclocidade em parceria com a Cidadeapé e financiado pela Iniciativa Global de Segurança Viária (Global Road Safety Initiative). Ainda em andamento, os primeiros meses foram dedicados a uma introspecção profunda em grandes bases de dados públicas, com o objetivo proporcionar um advocacy baseado em evidências para as duas associações, complementar às demais pesquisas já realizadas pela Ciclocidade. A segunda etapa do projeto será focada em consolidação dos resultados, comunicação e campanha.
Dos resultados alcançados até o momento, temos pedidos de LAI que abriram caminho para uma nova forma como alguns dados públicos estão sendo publicados; o georreferenciamento de 12 milhões de multas aplicadas por agentes fiscalizadores entre 2014 e 2017, evidenciando que a fiscalização a infrações mais graves para ciclistas e pedestres está longe de ser considerada uma política pública; uma análise sobre o impacto da implantação das áreas de velocidade reduzida (zonas 30 e 40) na diminuição de mortos e feridos no trânsito; um mapeamento colaborativo dos vereadores maiores proponentes de projetos de lei relacionados à mobilidade ativa; e indicadores que podem auxiliar a focar o treinamento dado a motoristas de ônibus de São Paulo, posto que nos últimos anos, ônibus estiveram envolvidos em um quarto das mortes de ciclistas e um quinto das de pedestres.

Menções Honrosas Categoria Levantamento de Dados e Pesquisas:
Aliança Bike – Ciclologística: entregas de bicicleta e triciclo no Bom Retiro
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Para se compreender a participação da Ciclologística no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, a Aliança Bike e o Labmob (UFRJ) aplicaram este estudo de caso com o objetivo de se realizar contagem e caracterização dos estabelecimentos comerciais (atacadistas e varejistas) que fazem entregas por bicicletas ou triciclos, dentro de um recorte territorial (Bom Retiro) caracterizado pelo perfil de subcentro – ou seja, onde há expressiva concentração de serviços e comércios.
O levantamento, além de dimensionar as cicloentregas, teve também a oportunidade de estimar o quanto este cenário poderia estar afinado com a realidade de outros locais com características análogas e, ainda, o potencial desta atividade – para a macro-economia, social e também para a vitalidade econômica do bairro.
Alguns dados revelados pelo levantamento:
48,1% dos estabelecimentos que realizam entrega no bairro o fazem
por meio de transporte ativo – a pé, bicicleta ou carrinho de mão.
2.349 entregas são feitas diariamente no bairro por bicicleta ou triciclo, o que dá uma média de 98 entregas por hora
220 é o número de pessoas que trabalham com entrega de bicicleta, sendo que: 97% são homens e 3% mulheres
87,7% dos estabelecimentos que fazem entregas, escolheram este método pela rapidez e praticidade

Rio Estado da Bicicleta SETRANS-RJ – Disponibilização de Bicicletas Integrados ao sistema Ferroviário.
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A Secretaria de Estado de Transportes do Rio de Janeiro (SETRANS)/Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (CENTRAL), contratou através de financiamento junto ao Banco Mundial (BIRD), estudo tendo como objeto desenvolver um modelo de disponibilização e gestão de bicicletas integradoras ao sistema ferroviário – SuperVia, sob a coordenação do Programa Rio Estado da Bicicleta. Visando desenvolver o modelo de demanda para quantificar o potencial de usuários ao programa de bicicletas integradoras,  foram realizadas Pesquisas de Barreiras aos ciclistas no entorno de 06 estações ferroviárias (Japeri, Engenheiro Pedreira, Santa Cruz, Bangu, Realengo e Saracuruna), Análise qualitativa realizada através de grupos focais a fim de identificar as percepções e motivos dos clientes atuais e potenciais da SuperVia para usar a integração bicicleta + trem e Análise quantitativa (2.424 pesquisas) para identificar o potencial de novos clientes propensos a utilizar a integração bicicleta + trem, realizada através de uma pesquisa de preferência declarada.

Nesta edição foram 42 inscrições nas 3 categorias, maior número de inscrições até hoje, com destaque para a categoria Levantamento de Dados e Pesquisas, que teve o dobro de inscrições em relação as edições anteriores. Outra boa supresa foi o aumento de inscrições vindas das regiões Norte e Nordeste, ambas superando pela primeira vez o número de inscritos da Região Sul. Houve também um aumento expressivo de trabalhos enviados por mulheres, que representaram 62% dos trabalhos enviados.

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