Diversão para o fim de semana em SP

Festival Ciclobr

Vai ter bike-polo, bikester e prova do cotonete. Vale passar pelo Parque das Bicicletas a partir das 9h desse sábado, 27 de fevereiro e no domingo 28.

Quanto as definições, bike-polo é um pouco como o tradicional polo, mas com bicicletas no lugar dos cavalos. Bikester é um campeonato de arrancada com bicicletas infantis em que não valer se levantar do selim. Já a prova do cotonete é similar ao desafios medievais em que cada cavaleiro tinha que derrubar seu adversário com uma lança. Nesse caso, novamente saem os cavalos e no lugar das lanças, tubos de papelão com luvas de boxe.

Haverá também infraestrutura para os espectadores com direito inclusive a manobrista de bicicletas no local.

Mais informações sobre o Festival Ciclobr.

Aventuras sem freios

A bicicleta como veículo lúdico e hobby divide-se em incontáveis “tribos”. Variam os diâmetros de roda, dimensões e geometria do quadro, materiais, relações de marcha, etc. Em comum, sempre, as duas rodas, os pedais e a possibilidade de usar a bicicleta como lazer e meio de transporte.

Em vídeo, duas tribos:

Fixeiros que vão de Tóquio a Osaka

No inverno canadense, galera do BMX monta rampa na sala de um apartamento.

A busca por adrenalina também pode ser saciada pela bicicleta e é isso que a maioria das “tribos ciclísticas” fazem. Mas bicicleta não pode ser atividade “de menino” em que os riscos vão além do necessário e grupos se formam e transformam-se em tribos.

Essa divisão dos ciclistas em tribos é ao mesmo natural e tem grandes desvantagens. Seres humanos sempre se filiam a grupos de interesse comum, mas quando a bicicleta fica circunscrita somente a “nichos” ou “tribos”, a mobilidade por bicicleta tende a ser prejudicada.

Nas sociedades mais amigas do ciclista (e da boa mobilidade urbana em geral) pedalar é um pouco como escovar os dentes. Está introjetado nas pessoas, ninguém compara modelos de escova com os amigos ou costuma sair mais com usuários de determinado creme dental.

Mas nem só de pedaladas cotidianas vivem os ciclistas. É sempre bom que também existam as tribos e que rapazes loucos embarquem em aventuras sem freios. Nas estradas do Japão ou em um apartamento no Canadá.

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Vídeo BMX visto primeiro aqui
Teaser “Tokio to Osaka” via facebook.

Fixação Ciclística

Simples e capazes de sofisticados movimentos, são as bicicletas de pinhão fixo. Chamadas “fixies” em inglês, são populares em Tóquio, Nova Iorque, Londres, Budapeste e etc… e se alastram mais e mais. Dois blogs no Brasil são focados nesse tipo de magrelas, o RodaFixa e o FixaSampa.

As fixas no entanto representam o tipo mais antigo de bicicletas, antes da invenção da roda livre. Já são mais de 110 anos de manobras. Desde 1899 até os dias de hoje.

Filmadas por Thomas Edison:

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Dilemas na Vida de um Ciclista

Pedalar pode ser vício, os benefícios para a saúde, o prazer, as doses regulares de endorfina. A felicidade e a alegria de mover-se rápido para qualquer lugar. Em casos mais graves, um ciclista é capaz do inimaginável, horas a fio pedalando sem parar só porque é bom.

Face a apelos tão fortes, prazeres tão irresistíveis é comum o dilema, casar-se ou comprar um bicicleta. O twitter que o diga, a frase é dita todos os dias, pelos mais diversos motivos.

O site squidoo.com dá três motivos a mais para amar a bicicleta:

– É um investimento que vale a pena
– Versatilidade é Fundamental
– Vá mais longe

Por fim, experimente o ambiente ao seu redor de uma maneira só possível de bicicleta. “Sinta o cheiro da grama, sinto o vento em seu rosto, abrace a água que bate nos calcanhares. Ame cada pedalada, ame cada segundo pedalando.”

Cultura Ciclística Radical

Apocalípticos são aqueles destemidos que pedalam em qualquer condição. Mas existem outros tipos de ciclistas que utilizam as ruas e os espaços públicos sobre duas rodas de uma maneira diferente. Muitas manobras e um estilo próprio de se vestir. As ruas para eles não estão lá para serem contempladas ou cruzadas discretamente.

Em São Fransciso a tribo das bicicletas fixas é bastante popular e artistas se apresentam de maneira arriscada pelas ruas. Talvez não seja uma promoção ao uso da bicicleta, afinal fazem quase tudo que não se recomenda a um bom ciclista urbano, mas ainda assim ajudam a compor a cultura ciclística da cidade.

Não é recomendável descer ladeiras íngrimes em uma bicicleta sem freio, muito menos pedalar no trânsito surfando e costurando entre os automóveis. Mas esses loucos e suas incríveis máquinas sem marchas são responsáveis por incontáveis belas imagens.

Macaframa – Fixed Gear Teaser from vas entertainment on Vimeo.

Vale conferir o texto do “Ciclista Ponderado” no blog do Transporte Humano.