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Campanha

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Estas peças publicitárias foram criadas e produzidas por Mikael Corrêa.

Publicitário em Bauru-SP, e também adepto da bicicleta como meio de locomoção, ele desenhou a campanha como proposta de fazer um comparativo, por meio de imagens, entre o transporte motorizado e o transporte humano, e suas consequências não só ambientais mas na vida da própria pessoa.

Mikael gentilmente doou os três cartazes e anúncios para a Transporte Ativo.

Achamos a campanha genial, de uma inteligência sutil e um humor fino, e ficamos extremamente agradecidos. Assim como o Mikael, há tempos nossas ações se focam em contribuir para a conscientização do maior número de pessoas.

E você, já fez o teste comparativo no seu dia-a-dia?

Esporte de velocidade em circuito fechado

The First Belgian ROLLAPALUZA – The movie

Homem e máquina em uma disputa com muita adrenalina. Os ouvidos são preenchidos pelo arfar do sprint final, pelo bate papo entre amigos e o brindar de garrafas.

Desde o ano 2000 uma equipe inglesa tem buscado popularizar novamente o que em inglês se chama “roller racing”, ou, em uma tradução literal, corrida de rolo. Tudo muito simples, divertido e muito parecido com o que se fazia em durante o século XX nos teatros, palcos de cinema, etc. Bem parecido com o que acontece no filme Bicicletas de Belleville, mas com as bicicletas à frente da tela.

Mais do que uma atividade física para quem pratica, o esporte tem um importante papel de socialização e integração entre os espectadores. Aqueles que envolvem a bicicleta merecem, nos dias de hoje, mais destaque pela valorização da simplicidade e do papel lúdico dessa máquina tão bonita e cheia de usos.

Outra vantagem da bicicleta é que a mesma bicicleta fixa que se usa nas corridas de rolo, pode te levar até o “show” com tranquilidade. Já para os que gostam de esportes motorizados, a recomendação oficial é deixar o carro em casa. Seja para a Formula 1, ou o Salão do Automóvel. Faz pensar sobre a viabilidade de cada veículo em nossas cidades.

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A síndrome de hamster

Há algum tempo atrás, nasceu o termo “geração saúde”, eram pessoas que buscavam alimentação saudável, exercícios físicos, uma vida ativa.

As academias de ginástica souberam “explorar esse mercado”. Daí para invenções bizarras e adaptações de exercícios físicos ao ar livre foi uma evolução gradual e que desnudou um processo negativo de transformação das pessoas em “hamster de laboratório”.

A bicicleta perdeu rodas e virou ergométrica, a corrida passou a ser feita em uma esteira eletrônica e até inventaram uma máquina de subir escadas sem sair do lugar, o transport.

Claro que existem diversos pontos positivos em lugares fechados para a prática de atividades físicas. No entanto é de fundamental importância que as pessoas possam usufruir de espaços públicos e abertos para a prática de esportes ou atividades físicas.

O horizonte de possibilidades é vasto e cada corredor amador que treina depois do trabalho pelas calçadas do bairro ou o ciclista solitário que se lança veloz por estradas e pistas expressas são a representação de uma demanda reprimida.

Investir em espaços públicos ajuda a melhorar a mobilidade e a saúde da população. Investimento de duplo retorno para o poder público e que de quebra combate a síndrome de hamster.

O futuro já está sendo da retomada das ruas. Não é de se estranhar que até mesmo máquinas de simular subir escada possam ganhar rodas e serem usadas para o deslocamento.

Vídeo via: Update or Die!

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O paraíso das bicicletas se prepara

Em Copenhague, 37% das viagens para estudos ou o trabalho, são feitas em bicicleta. A cada nova ciclofaixa, o trânsito de bicicleta cresce 20% e o de motorizados diminui em 10% na via.

Além de tudo isso, de 22 à 25 de junho, a cidade sediará o Velocity Global 2010. Nada menos do que a maior conferência de bicicletas do mundo. Dentre os participantes, estarão três promotores da bicicleta do Brasil. Zé Lobo, pela TA, Leandro Valverdes em nome da Ciclocidade e o Cláudio Silva, do programa Bicicleta Brasil do Ministério das Cidades.

Boas pedaladas para quem embarca e que as cidades do mundo seja a cada dia um pouco mais Copenhague.

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