Bicicletas no Centro do Rio de Janeiro


A Transporte Ativo, o Studio-X e o ITDP Brasil irão promover uma oficina de avaliação de demanda para o sistema cicloviário no Centro do Rio de Janeiro. Vai ser no Studio-X no sábado, dia 25 de agosto, das 10 às 15:00hs.

O objetivo é, por meio de uma metodologia participativa, mapear demandas, origem e destino, conflitos, e pontos para bicicletários.

São apenas 50 vagas e a confirmação deve ser feita até sexta-feira, dia 24 de agosto, 12:00hs, pelo email ciclorotas@ta.org.br

Mantenha distância de 1,5m

Uma nova campanha de defesa e promoção ao uso da bicicleta está nas ruas do Rio de Janeiro. Ônibus pela cidade afora trazem a mensagem de respeito ao ciclista e informações sobre o artigo 201 do Código de Trânsito Brasileiro, a infração de trânsito detestada por todos os ciclistas e simplesmente desconhecida da maioria absoluta dos motoristas.

Além dos adesivos explicativos da campanha, também foram impressos milhares de adesivos de alerta aos motoristas que podem ser colocados no carro da família, no caixote da bicicleta ou entregue a algum motorista desavisado que desconhece a importância de cumprir a lei e ultrapassar o ciclista com mais de 1,5 metro de distância, conforme regra do CTB.

A Transporte Ativo ganhou alguns adesivos e vai distribuí-los aos interessados. Quem quiser o seu, é só pedir aqui embaixo nos comentários que entraremos em contato. A campanha é uma iniciativa do Programa Rio Estado da Bicicleta.

Ilha do Governador mais ciclável

O anel cicloviário da Ilha do Governador é um sonho antigo de Alex Gomes (U-biker) e dos Ciclistas da Ilha. Foi ainda em 2010 que a Transporte Ativo ajudou a fazer a ponte entre o sonho insulano de tornar a ilha mais ciclável e o planejamento cicloviário da cidade do Rio de Janeiro.

Construído como sonho, o Anel da Ilha começou agora a tornar-se realidade. Ao unir a sociedade civil e os técnicos da Prefeitura a intenção da Transporte Ativo foi de abreviar a tramitação do longo processo de implementação de novas estruturas na cidade.

A grande vantagem para a cidade e para a Ilha do Governador, é que obras de planejamento cicloviário são indutoras de outras melhorias urbanas. Ao tornar a região mais ciclável, com prometidas estações de bicicletas públicas e integração com transporte público, o Anel Cicloviário da Ilha colobora pela melhoria da mobilidade da região ao mesmo tempo em que aumenta a qualidade de vida da população.

Leia mais:
O progresso, o chão e as bicicletas – U-Biker
Anel Cicloviário da Ilha sai do papel – Ancelmo.com

Rotas compartilhadas BikeRio


Circular de bicicleta nas cidades tem seus atalhos, dicas que os ciclistas experientes compartilham com os novatos. Dentro dessa lógica, a Transporte Ativo disponibilizou, em parceria com o Banco Itaú a rede de apoio às bicicletas públicas.

Agora esse rede está disponível na versão mais recente do aplicativo BikeRio. Além de permitir ao usuário acessar o sistema de compartilhamento de bicicletas a um toque do celular como destravar a magrela ou consultar as estações disponíveis para retirada e devolução, a nova versão traz sugestões de rotas seguras demarcadas em laranja no mapa.

Os trechos em cor verde representam a infraestrutura cicloviária existente, podendo ser ciclovias, ciclofaixas ou faixas compartilhadas, consideradas totalmente seguras.

Nas vias que não possuem ciclofaixas, balões com as cores amarela e vermelha sinalizam parcialmente seguro e pouco seguro respectivamente. A definição dos trajetos levou em consideração as rotas entre estações já utilizadas por ciclistas no dia a dia.

A rede é uma contribuição da Transporte Ativo para que os trajetos dos ciclistas que já estavam em uso sejam consolidados ainda mais e no futuro sejam somados à infraestrutura cicloviária da cidade. De laranjinha ou em bicicletas particulares, é pedalando que a cidade se tornará mais amigável a circulação humana.

Ciclorrotas de construção coletiva

O ano de 2012 tem eleições para prefeito Brasil afora, época de debates, propostas e promessas. Como forma de pressionar o próximo alcaide a estruturar uma rede cicloviária no centro da cidade, ciclistas cariocas se uniram para construir um plano completo de ciclorrotas cruzando toda a região central, uma rede que integra os bairros centrais e ao mesmo tempo une a Zona Sul à Zona Norte.

Com aproximadamente 22% do total de quilômetros da malha cicloviária, a Zona Sul foi pioneira com as primeiras ciclovias segregadas tendo sido concluídas no início dos anos 1990. Hoje a região tem uma malha diversificada, com ciclovias, faixas compartilhadas com pedestres, ciclofaixas, além de muitos quilômetros de Zona 30.

A Zona Norte do Rio até pouco tempo atrás contava apenas com a ciclovia ao redor do estádio do Maracanã. Essa malha tem crescido. No entanto entre a Zona Sul e a Zona Norte, o centro do Rio de Janeiro não tem qualquer infraestrutura cicloviária.

Para além do cicloativismo, a proposição de um plano estruturado é uma maneira eficiente de municiar os técnicos da administração municipal para que eles possam ter subsídios para aumentar a malha cicloviária. Uma estratégia que independe dos humores políticos e que se constrói para além do calendário eleitoral.

Veja outras iniciativas semelhantes na Tijuca e na Ilha do Governador.