Viva Verde de Bicicleta

Na semana do meio ambiente o transporte e a mobilidade por bicicleta foram falados, discutidos e praticados em muitos lugares. Um desses lugares foi a Fundição Progresso no Rio de Janeiro. CAEMA e ICVoluntários organizaram pelo segundo ano consecutivo o Viva Verde evento cujo lema é fazer um dia de ação e festa do ambiente e cultura.

A tarde de sábado 7 de junho, foi recheada de palestras e atrações culturais. A Transporte Ativo estava lá, como no ano anterior, em que o evento foi ao ar livre na Praia do Arpoador. Desta vez, com o apoio da Fundição Progresso apresentamos a Ciclo Cultura numa oficina de mobilidade e meio ambiente. Novamente as bicicletas foram para a sala. O Ambiente Atmosfera, nome super adequado para o tema da oficina, foi preenchido com cerca de 25 pessoas que acompanharam uma rápida apresentação sobre as bicicletas na cidade e dicas úteis para transitar com segurança pelas ruas.

A organização do evento providenciou um bicicletário gratuito dentro da Fundição para os ciclistas e ele foi muito usado. Antigos e novos amigos prestigiaram a oficina da Transporte Ativo. Já existe uma expectativa para novos participantes na próxima bicicletada.

Mais fotos aqui.
Saiba mais sobre o evento.

Curso de Educação Cicloviária

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Na semana passada a Transporte Ativo concluiu o primeiro “Curso de Introdução ao Mundo Cicloviário”.

O curso feito com apoio do Centro de Educação para o Trânsito da CET-Rio, visa sensibilizar e educar, técnicos, operadores e todos aqueles envolvidos com mobilidade na cidade. Os participantes puderam conhecer as vantagens e benefícios do uso das bicicletas nas cidade além de aprenderem o básico sobre como manusear este eficiente veículo.

O Curso foi dividido em três módulos:
· Introdução ao Mundo Cicloviário – Conscientização Sensibilização e Educação.
· Pedalando com Segurança na Cidade (pilotagem)
· Mecânica Básica.

A experiência foi extremamente gratificante. Normalmente acostumados a visão dos motorizados, os participantes puderam conhecer melhor um pouco do mundo do ciclista, como são as ruas para ele, como conviver com ele e protegê-lo.

Cada um dos dezenove participantes se tornarão excelentes multiplicadores. Estão agora capacitados a sensibilizar seus colegas de trabalho no departamento de trânsito sobre a importância da bicicleta para a mobilidade urbana de uma grande cidade como o Rio de Janeiro.

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O curso, direcionado à Secretaria Municipal de Transportes, CET Rio e Guarda Municicpal, se repetirá 10 vezes ao longo dos próximos meses, aumentando ainda mais o número de multiplicadores procurando fazer da Cidade Maravilhosa um lugar melhor para se pedalar.

Veja algumas fotos aqui.

Pedalar pela Tijuca.

O Grupo de Planejamento Cicloviário do Rio de janeiro, promoveu um seminário onde foram apresentadas as propostas de projetos existentes para a Tijuca, bairro da Zona Norte carioca.

Famoso por seu trânsito caótico e violento, com apenas 1,8 kms de infraestrutura voltada ao ciclista. Andar de bicicleta por lá não é nada fácil mas mesmo assim, segundo o PDTU 2004, são mais de 2500 viagens/dia e a coordenadoria de trânsito local costuma receber muitas queixas sobre o comportamento dos motoristas, vindas de ciclistas.

As Secretarias de Transportes, Meio Ambiente e Urbanismo apresentaram suas propostas para a região, algumas já aprovadas pelo Grupo de Planejamento Cicloviário da Cidade, e a Sociedade Civil através da Transporte Ativo que levou as propostas do cicloturista Thiago, morador do bairro, que há muitos anos tem esboçado um projeto muito semelhante a proposta da SMTR e da Isabela Ledo que apresentou seu projeto final em andamento no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ.

O seminário foi excelente para que as partes envolvidas e interessadas tomassem conhecimento de tudo o que se pensa para a região. Um ponto interessante foi a similaridade entre as propostas o que denota coerência nas rotas e necessidades.

No dia em que tudo o que foi apresentado estiver fora do papel, nas ruas, a Tijuca será um lugar maravilhoso para se pedalar.

A Terra em nossas mãos.

Este foi o tema da apresentação de final de ano das turmas de patinação da Professora Erika Cordeiro no Clube Naval Piraquê.

A apresentação mostrava algumas causas do aquecimento global e pequenas coisas que podemos fazer, como “andar mais a pé de bicicleta, de patins”, para amenizá-lo.
Na primeira parte som pesado, Jeff Back ao vivo, representava o incômodo e tensão causadas por queimadas, indústrias e transportes. Na segunda parte, som harmônico e suave, Deep Forest, apresentava algumas formas de agir.

Cada pequena ação tem um grande efeito multiplicador, principalmente quanto envolve as crianças.
Erika que responde pela patinação na Transporte Ativo, sempre em suas aulas reserva espaço para educar seus alunos quanto a mobilidade limpa e segura nas cidades, incentivando-os a usarem seus patins no dia a dia.

UCB – As Palestras

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A formação da União de Ciclistas do Brasil foi também um espaço para apresentações e difusão de conhecimento. Foram feitas apresentações sobre a formação da Fietersbond (União de Ciclistas da Holanda) além de exemplos Latino Americanos mostrados por Ricardo Montezuma e Paolo Puelles.

Como parte da troca de experiências no continente, houve uma mesa redonda com tema:

O papel dos programas Internacionais de fomento ao uso da Bicicleta na América Latina.
Moderador: Eric Ferreira (Instituto de Energia e Meio Ambiente)
Debatedores: Jeroen Buis (BPP I-ce);
Carlos Pardo (GTZ-SUTP, Colômbia);
Jonas Hagen (ITDP Brasil/Clinton Foundation);
Lake Sagaris (Ciudad Viva, Chile);
Paolo Puelles (Proyecto Humanizando el Transporte – FONAM, Perú);
Ricardo Montezuma Fundacion (Ciudad Humana- Colombia) .

Foram expostos também bons exemplos nacionais. A Bicicletada Paulistana, o cicloativismo em Santa Catarina, os “Ativistas de Montanha” do MoutainBike-BH, além do trabalho da Rodas da Paz em Brasília que será a organização anfitriã do próximo encontro.

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