Projeto Cicloviário

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Foto Denir

Com vistas a estreitar o diálogo com a prefeitura de Montes Claros no norte de Minas Gerais, a Transporte Ativo elaborou uma “Proposta de Projeto Cicloviário” para a cidade.

O documento contém algumas especificidades locais, mas pode e deve ser enviado para qualquer administração municipal. A idéia é sensibilizar de maneira simples e direta apontando caminhos capazes de apresentar resultados valorosos.

Quatro pontos fundamentais merecem destaque na elaboração de um bom projeto cicloviário:
1. Facilidade para guardar a bicicleta – estacionamentos seguros (bicicletários) em vários pontos do espaço urbano.
2. Campanhas educativas – educação dos atuais ciclistas e promoção da bicicleta como meio de transporte econômico e ecológico;
3. Integração da bicicleta com outros modos – essencial para ampliar a mobilidade dos ciclistas;
4. Investimento em infra-estrutura – sinalização vertical (placas) e horizontal, construção de ciclovias e ciclofaixas.

Os que tiverem interesse em receber uma cópia editável para ser mandada para outros municípios basta entrar em contato. Via formulário no site da TA ou deixando um comentário.

  • Mais
  • >Proposta de Projeto Cicloviário para Montes Claros

    Anexos:
    – Guia “estacionamento para bicicletas” da Sustrans

    Lei que criou o programa cicloviário em São Paulo

    – Série de cartazes “Pedalando para o Trabalho

    Folheto da campanha “Pedale legal”

    Ciclos do Diamante

    Uma viagem de bicicleta durante 7 dias pela Serra Geral (do Espinhaço), no Norte de Minas. Agora, quase 12 meses depois, ficou pronta a página que mistura muitas fotos com bastante informação sobre a cicloviagem e as cidades visitadas.

    Só para aguçar a curiosidade:

    – Itacambira, primeira cidade, foi uma feitoria do bandeirante Fernão Dias. A cidade fica incrustada na Serra Resplandecente. Uma serra lendária que brilhava ouro e esmeraldas e que atraiu o bandeirante para a região.

    – A Lagoa Vapabussu fica ali. O terreno de quartzito da serra fez com que os corpos enterrados se mumificassem naturalmente; múmias na Matriz de Itacambira – a mesma igreja de batismo de Diadorim, que está nas últimas páginas do “Grande Sertão: Veredas” de João Guimarães Rosa.

    Foram 7 dias na estrada, mas em aproximadamente 20 minutos pode-se ler tudo e ver algumas das fotos do trio. Vale o convite para os que tiverem a oportunidade algum dia, repitam a aventura. Pedalando serra acima, morro abaixo, vida adentro.

    Visite a página da viagem “Ciclos do Diamante“.

    “Não se tem onde se acostumar os olhos, toda firmeza se dissolve. Isto é assim. Desde o raiar da aurora, o sertão tonteia.”

    João Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas

    Pedale ao Trabalho

    A Liga Norte Americana de Ciclistas promove entre os dias 14 e 18 de maio de 2007 a “Semana Pedale ao Trabalho”. Na sexta-feira, é o “Dia de pedalar ao Trabalho”. A iniciativa visa encorajar o maior número possível de não-ciclistas a experimentarem essa maneira prazerosa de deslocamento.

    Quem opta pela bicicleta têm inúmeras vantagens:

    – Economiza dinheiro
    – Chega por vez mais rápido
    – Torna-se cada dia mais saudável
    – Enxerga sua cidade com outros olhos
    – Faz do mundo um lugar melhor para se viver
    – Não fica preso em engarrafamento
    – Não polui a sua cidade
    – Não contribui para o aquecimento global

    Tudo isso e muito mais, uma pedalada de cada vez. Ir ao trabalho de bicicleta, ou ao local de estudo, não é nenhum grande mistério, ainda assim existem mais apreciadores da bicicleta do que ciclistas nas ruas, o site da Escola de Bicicleta ajuda aos interessados em conhecer os meandros da prazerosa rotina dos que pedalam diariamente para o trabalho.

    Você gosta de bicicleta? Quer pedalar? Quer sentir prazer? Quer evitar erros? Pois bem, esta página foi criada para evitar que você cometa besteiras tão comuns e que levam à frustração e ao abandono da bicicleta na garagem.

    Experimentar sem Errar
    .

    No seu texto “Bicicleta, veículo urbano?” Reginaldo Assis de Paiva ajuda a destruir uma série de mitos sobre dificuldades para a implantação de um política séria de incentivo ao uso da bicicleta nas cidades. Pelos cálculos de “velocidade generalizada” empregados no texto, não existe veículo mais veloz do que a famosa magrela de duas rodas.

    “Velocidade generalizada:”

    Em definição simplificada trata-se da soma das despesas monetárias ligadas ao modo de transporte utilizado em um dado trajeto, relacionada à duração deste trajeto. As despesas e tempos dispendidos são convertidos em unidades monetárias pelo recurso ao valor do salário/hora do usuário.

    Seja rico ou seja pobre, quem pedala ganha tempo de vida. Além de contribuir para o aumento de uma riqueza que ainda não se mede, o Índice de Felicidade Nacional.

    Por fim uma frase do saudoso Sérgio Bianco:

    Mais importante que uma ciclovia para a bicicleta é um caminho para o ciclista, pois esse é o caminho da cidadania.

    • Mais:

    > No Blog:
    Rotina Diária
    Pedalar na Cidade

    > No site:
    Bicicleta, veículo urbano? – Reginaldo Assis de Paiva
    O papel da bicicleta para a mobilidade urbana e a inclusão social – Sérgio Bianco
    Campanha “Pedalando para o Trabalho

    > Em inglês:
    League of American Bicyclists – Bike Month
    Bicycling to Work Takes Off – Environmental Defense

    Aprendizado e equilíbrio

    Aprender a equilibrar-se em duas rodas é a parte mais fundamental da arte de andar de bicicleta. Crianças estão sempre prontas a novas aventuras e têm facilidades de aprendizado. Na Europa, um tipo especial de bicicleta sem pedais é utilizada justamente para que os mais jovens possam, com grande naturalidade, treinar o equilibrio em movimento necessário para se andar de bicicleta.

    Depois de sentirem-se seguras sobre duas rodas em movimento, pedalar torna-se mais fácil. Assim como caminhar, jamais nos esquecemos de como andar de bicicleta, basta apenas equilibrar-se e praticar.

    O vídeo de 2007 da Transporte Ativo, mostra uma criança na orla carioca aprendendo a equilibrar-se.

    A Media Player is required.

    Para baixar o vídeo clique aqui.

     

    • Mais:

    Velowalker para aprender o equilíbrio.
    Bicicletas inglesas de qualidade para crianças.

    A Liberdade da Propulsão Humana

    A cidade nunca é uma só, são muitas. Para quem voluntariamente abriu mão de usar um automóvel particular como meio de transporte fazem já quase 2 anos, o ambiente urbano conhecido tornou-se outro.

    Como diria Kevin Lynch em “A Imagem da Cidade”:

    Todo o cidadão possui numerosas relações com algumas partes da sua cidade e a sua imagem está impregnada de memórias e significações.

    Uma das principais conseqüências práticas de não ter carro e morar numa metrópole é conhecer as alternativas. A primeira delas é caminhar. Nem sempre a maneira mais eficiente e rápida de ir a algum lugar, mas certamente uma excelente maneira de voltar para casa. Todo andarilho é antes de tudo um pensador, haja vista a imagem do “flaneur” como o ser urbano por excelência.

    Em um único dia, tendo apenas um único destino é possível utilizar-se de 4 meios de transportes distintos cada um deles com suas peculiariedades.

    Pedalar até o metrô na hora do rush é antes de mais nada sentir a liberdade possível hoje a quem anda de bicicleta. Não existe engarrafamento e a cidade tem sempre o mesmo tamanho. Não há o trânsito parado que alonga distâncias.

    Bicicleta é veículo que se empresta e depois de entregue a um amigo, a viagem continua através da maneira mais rápida de deslocar um grande número de pessoas, o metrô. Pausa para ler uma revista e antes que se torne enfadonha a leitura, estação de desembarque.

    A volta para casa foi através do transporte solidário. A boa e velha carona que nem sempre deixa na porta de casa. Bom motivo para uma bela caminhada noturna. É andando a pé que se pode ter, sem mediação, o contato por inteiro com a cidade. Prédios, plantas, a rua e calçada. Um passo de cada vez para conhecer e reconhecer cada metro.

    Há uma cidade especial a ser descoberta por cada um que se dispuser a conhece-la.

    • Mais

    > Alguns trechos do Livro “A Imagem da Cidade” de Kevin Lynch.

    > O FLANEUR E A VERTIGEM (em pdf)
    Metrópole e subjetividade na obra de João do Rio

    > Georg Simmel autor de “A Metrópole e a Vida Mental”

    > Sobre flaneur
    Em inglês:
    Manifesto Flaneur
    Definição no Wiki para Flaneur