Estilo para promover a bicicleta

Pessoas bem vestidas, pedalando. Um premissa simples que se alastrou pelo mundo. “Cycle chic” produz mais de 150.000 resultados de busca na internet. O termo se espalhou e para além das palavras, tornou-se comum defender o ato de pedalar como atitude estilosa.

Tudo começou com a foto acima, tirada em Copenhague, onde pedalar é norma e não exceção. Onde não existem cicloativistas, apenas ciclistas. Cidade onde a bicicleta está consolidada há muitos anos como veículo urbano e exatamente por isso é comum na paisagem.

Quase três anos depois dessa primeira foto, a Dinamarca tem embaixada das bicicletas e o mundo a cada dia pedala mais um pouco.

O “movimento” cycle chic e sua incipiante transposição para o Brasil traz uma renovação necessária para o esteriótipo de ciclistas como esportistas, excentricos ou miseráveis.

Pedalar é simples, é prazeroso, é para todos e não requer manual de instrução. Basta apenas que a cada dia, poder público, iniciativa privada e sociedade civil incentivem facilidades para quem pedala.

Os benefícios irão além de simplesmente termos mais ciclistas. Bicicletas são capazes de fabricar cidades melhores, e mais bonitas.

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Linhas de desejo e representatividade

Rios sempre foram obstáculos naturais. Em São Paulo são a grande barreira para os meios de transporte ativos. Os rios Pinheiros e Tietê formam uma linha real que separa o centro expandido da capital do resto da mancha urbana metropolitana.

Alças de acesso que permitem velocidades altas para os motorizados e a ausência de faixas de pedestres acabam por desencorajar viagens a pé e de bicicleta nas pontes. Em algumas delas caminhar e pedalar é até proibido.

Como forma de reforçar o desejo de pedalar em segurança sobre o rio Pinheiros, ciclistas pintaram uma ciclofaixa na ponte Cidade Universitária. O fluxo de pedestres é enorme por conta da USP de um lado e da estação de trem do outro lado do rio. Some-se a isso a grande oferta de empregos de um lado e moradias do outro.

O “cicloativismo apocalíptico” exemplificado na sinalização não-oficial carrega consigo o desejo ancestral de traçar o caminho mais curto e seguir por ele. Nas palavras do filósofo Gaston Bachelard, é a linha de desejo, ou trilha social. Foi desse modo humano de viajar que se fizeram caminhos na mata, que viraram trilhas, estradas. Por onde passaram boiadas, trilhos e estradas.

Caminhos em qualquer cidade, ou espaço humano habitado, serão sempre os mais curtos e fáceis. Durante as últimas décadas esse caminho era pensado para a utilização de veículos motorizados. A demanda e ineficiência em deslocar pessoas provaram a falência desse modelo. Para mitigar o colapso, resta investir em alternativas que encoragem o uso de meios de transporte inteligentes para as inúmeras demandas humanas por ir e vir.

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Fundamentos do equilíbrio

Mover-se em uma bicicleta costuma estar associado ao ato de pedalar, mas o princípio fundamental que possibilita ao ciclista manter-se em movimento é o equilíbrio. E esse se conquista até mesmo antes de se aprender a pedalar.

Para crianças, o desenvolvimento motor pode vir acompanhado de diversão, como no vídeo das bicicletas de madeira abaixo:

A criança começa caminhando com os pés no chão e conforme vai desenvolvendo o equilíbrio ela pega impulso e tira os pés do chão. Caso ela perca o equilíbrio basta colocar os pés novamente no chão e ela vai sentir segura.

Para mais informações sobre a bicicleta infantil de madeira, visite o site de venda.

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Bicicletas na tela

Gostamos tanto de pedalar, que mesmo agora, na frente do computador, estamos pensando em bicicletas.
Por isto, fizemos papéis de parede exclusivos para personalizar nossos computadores. O tema é… bicicleta!, com as ilustrações incríveis que o Lelis fez para a TA.

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Sabemos que você também gosta de bicicletas, por isto os papéis podem ser baixados no saite da TA ou diretamente aqui. Os wallpapers são gratuitos, para monitores normais ou widescreen.

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