As universidades possuem papel decisivo no mundo da nova mobilidade que se aproxima.
Embora estejam imersas numa crise de identidade, causada pela mercantilização do ensino, pela educação sem fronteiras criada pelas novas tecnologias e pelas exigências do desenvolvimento sustentável, dentro da universidade encontramos ambiente propício para construção de uma visão crítica da sociedade que vivemos.
O tripé ensino, pesquisa e extensão, interdisciplinar e transdiciplinar, tem todas as condições de abrir caminhos e mostrar soluções. Desde a Conferência da Terra (Rio, 1992), até Kyoto, passando pela Agenda 21, e certamente em Copenhague, as universidades foram e estão sendo chamadas a exercer seu papel de liderança no desenvolvimento sustentável.
![participantes da mesa redonda: Yuriê Batista, Prof. José Augusto, Prof. Paulo César, Denir e Profa. Maria Rosa](http://www.ta.org.br/blog/deunb.jpg)
Foi esta a visão que a Transporte Ativo apresentou na mesa-redonda realizada na Universidade de Brasília, no dia 2.out. O debate ocorreu como parte da programação da Semana de Extensão e teve como tema “O papel da UnB na mobilidade do DF”.
É de dentro das universidades que saem engenheiros, arquitetos e professores. Com eles é que contamos para uma revisão de conceitos e nova visão da cidade. Além do mais, a vida interna no campus, mesmo sofrendo pressão direta da sociedade com a qual se interliga, é ambiente propício para práticas inovadoras necessárias como reciclagem, prédios verdes, restrição a automóveis e prioridade aos meios de transporte limpos e sustentáveis.