As melhores iniciativas em prol da Bicicleta

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Saiu o resultado do “III Prêmio – A Promoção da Mobilidade por Bicicleta no Brasil“. Foram ao todo 37 inscrições nas três categorias. Destaque absoluto foi a bela disputa entre os empreendimentos, foi tão concorrido que acabaram sendo dadas três menções honrosas ao invés das esperadas duas. Já as outras duas categorias tiveram resultados quase de consenso entre a comissão julgadora.

Ação Educativa e Conscientização

Vencedor           Ciclocidade – Bicicleta Faz Bem ao Comércio –  São Paulo

Menção Honrosa          Rodas da Paz – Caminhos da Cidade –  Brasília

Levantamento de Dados e Pesquisas

Vencedor         Ciclo Urbano – Pesquisa Origem Destino –  Aracaju

Menção Honrosa        Cidade Ativa – Painéis interativos para a Paulista Aberta – São Paulo

Empreendimentos

Vencedor          Úrbici Café – Fortaleza

Menção Honrosa          Bike Rio Café –  Rio de Janeiro

Menção Honrosa          Compartibike –  São Paulo

Menção Honrosa          Biciponto – Porto Alegre

As melhores iniciativas na promoção ao uso da bicicleta

Vale colocar um pouco mais sobre as iniciativas, na palavra dos responsáveis. Primeiro “Ação Educativa e Conscientização“. Dividida em três fases e ainda está em execução:

A campanha “Bicicleta faz bem ao Comércio” foi lançada ao final do mês da mobilidade (30/9) de 2015, com o objetivo de sensibilizar comerciantes ainda resistentes com a presença cada vez maior de ciclistas em São Paulo.

Também ainda ativo, o projeto “Caminhos da Cidade – Atividades interdisciplinares sobre mobilidade urbana“, recebeu a menção honrosa com um material que:

pretende proporcionar atividades em uma linguagem mais lúdica para trabalhar o tema bicicleta no universo escolar. A proposta é promover uma reflexão sobre mobilidade sustentável, incentivando a criatividade e a sensibilidade ambiental e social de estudantes da nona série do ensino fundamental e do primeiro ano do ensino médio.

Levantamento de Dados e Pesquisas” é a categoria fundamental para que mobilidade em bicicleta seja feita menos com base em achismos e paixões e mais centrada nos impactos positivos que mais bicicletas nas ruas trazem.

Realizada entre 2014 e 2015, a “Pesquisa Origem e Destino das viagens de bicicleta no município de Aracaju” é a primeira do gênero no país e abrangeu todos os bairros da capital sergipana.

Como resultado, foram produzidos dados inéditos de “grande utilidade para a elaboração de politicas públicas municipais relacionadas à bicicleta.”

Os “Painéis interativos para a Paulista Aberta” foi a consolidação de uma metodologia desenvolvida pela Cidade Ativa em diversos projetos e pesquisas.

A pesquisa forneceu dados para fortalecer os argumentos do Movimento Paulista Aberta, junto com outros levantamentos realizados por outras organizações envolvidas na causa, e foram apresentados à Prefeitura e apontados na Audiência Pública que debateu a abertura da avenida.

Quem tiver interesse, pode conferir o relatório completo da pesquisa sobre a Paulista Aberta.

Dentre os “Empreendimentos“, surgiu muita coisa boa que mostram que há uma nova economia ao redor da bicicleta. Paixão e sustento tem pedalado juntos.

Grande vencedor da mais disputada categoria:

O Úrbici Café é uma cafeteria de rua e, inspirado no papel que a bicicleta desempenha no cenário urbano, nasceu consciente de que empresas devem exercer papel social fundamental para o bem estar coletivo, dessa forma trabalhamos de maneira responsável sempre fomentando o uso da bicicleta como ferramenta para melhorar a cidade e promovemos outras ações que incentivam boa convivência entre os indivíduos e estimulam novas formas de pensar sobre problemas do cotidiano.

Café e bicicleta é uma história que tem andado junto, mas a força do Úrbici está justamente em trazer para a praça algo que em geral funciona dentro de espaços tradicionais de comércio. Os jurados reconheceram portanto a importância de ser leve e simples como a bicicleta.

Reconhecida por uma menção honrosa, outra iniciativa similar, visou atender a uma demanda dos ciclistas cariocas e acolher necessidades.

O Bike Rio Café é uma bicicletaria, um espaço multifuncional, que promove e incentiva a utilização e da bicicleta como mobilidade urbana. Oferece estacionamento, vestiários com chuveiros, espaço bistrô/café para lanches e refeições e loja especializada com oficina.

Nascida da iniciativa de jovens estudantes da USP:

A Compartibike é uma empresa especializada em soluções inovadoras de mobilidade urbana, tendo como principal área de atuação o planejamento, implantação e operação logística de sistemas de bicicletas compartilhadas.

O reconhecimento veio brindar o crescimento da iniciativa que de 2009 até hoje saiu de uma premiação de empreendedorismo e hoje está presente em mais de 10 cidades brasileiras e viu seu faturamento crescer 10 vezes em 2015 na comparação com o ano anterior. Aceleração na velocidade dos pedais.

A última menção honrosa coube ao Biciponto projeto que facilita a vida de quem pedala integrando a bicicleta no comércio local que de outra forma não estaria totalmente apto a atender as necessidades de quem usa a bicicleta.

Diante de uma emergência como um pneu furado, o ciclista acessa a plataforma on line com sistema de geolocalização e encontra o biciponto e a bicicletaria mais próximos.

(…)

Essa rede gera autonomia para o ciclista e ao mesmo tempo cria novas conexões entre os usuários desse modal, o comercio local e o comércio especializado, disseminando o senso de comunidade e enriquecendo as relações interpessoais.

Todas as iniciativas estarão presentes no “IV Workshop – A Promoção da Mobilidade por Bicicleta no Brasil

Os critérios de avaliação

Votaram para escolher os melhores um “grupo de notáveis” composto por 15 pessoas próximas à Transporte Ativo. Todos deveriam ter em mente os seguintes parâmetros na hora de avaliar os trabalhos:

· Comprometimento e Alcance dos Resultados

· Inovação e Desenvolvimento

· Combinação de diferentes estratégias

· Variedade de Resultados

· Praticidade e Replicabilidade

Além disso, não havia obrigação de indicar um vencedor ou menção honrosa. A comissão julgadora estava livre para premiar uma iniciativa e até 2 menções por categoria, ou votar em branco caso julgassem que nenhuma inscrição merecia ser o prêmio principal ou ser mencionada.

Cada projeto escolhido como vencedor por um dos jurados recebeu 3 pontos, cada menção honrosa recebeu 1 ponto.

Para manter um padrão de qualidade nas premiações, decidimos que para receber uma menção honrosa deve-se ter pelo menos metade dos pontos do vencedor da categoria.

Pelos critérios apontados, duas categorias tiveram apenas uma menção honrosa, porém na categoria “Empreendimentos” três projetos tiveram mais de metade dos pontos do vencedor, julgamos então justo que também recebesse o devido reconhecimento.

Reconhecimento na bienal de Veneza 2016

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Biennale Architettura 2016

O projeto “Ciclo Rotas do Centro do Rio de Janeiro” foi um dos selecionados para a 15ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza. A proposta geral do curador “Alejandro Aravena” chama-se “Reporting from the Front” (Notícias do front em tradução livre) e é uma provocação sobre o papel da arquitetura como ferramenta de transformação.

(…)

REPORTING FROM THE FRONT será sobre compartilhar com uma audiência mais ampla o trabalho de pessoas que estão revirando o horizonte em buscas de novos meios de agir, encarando questões como segregação, desigualdade, periferias, acesso ao sanemamento, desastres naturais, crise habitacional, imigração, informalidade, crime, trânsito, lixo, poluição e participação popular. E simultaneamente, serão apresentados exemplos em que diferentes dimensões são apresentadas, integrando o prático com o existencial, pertinência e coragem, criatividade e senso comum.

(…)

Introdução por: Alejandro Aravena

Washington Fajardo foi o curador escolhido pela Fundação Bienal de São Paulo para escolher os melhores exemplos brasileiros a serem mostrados em Veneza. São 15 trabalhos que compõe a mostra “JUNTOS” que irá compor o Pavilhão do Brasil da Bienal de Veneza. A idéia é buscar “evidenciar histórias de pessoas que lutam e alcançam mudanças na passividade institucional das grandes cidades do País, conquistando arquitetura em processos lentos cujo vagar não é problema, mas um apontamento de soluções ao esfacelamento político do planejamento do território.

Histórico do projeto Ciclo Rotas do Centro do Rio de Janeiro

Tudo nasceu em uma parceria entre a Transporte Ativo, o ITDP Brasil e o Studio-X Rio. Foi durante o período pré-eleitoral de 2012 que nasceu a idéia das “Ciclo Rotas Centro”. Um presente da Sociedade Civil ao Prefeito recém empossado, visando estruturar uma rede cicloviária no centro da cidade. Para isso, ciclistas cariocas se uniram para construir um plano completo de ciclorrotas cruzando toda a região central, uma rede capaz de integrar os bairros centrais e ao mesmo tempo unir a Zona Sul à Zona Norte.

Para além do cicloativismo, a proposição de um plano estruturado foi uma maneira eficiente de municiar os técnicos da administração municipal para que eles pudessem ter subsídios para aumentar a malha cicloviária. Uma estratégia que independe dos humores políticos e que se constrói para além do calendário eleitoral.

Já em 2013, a malha proposta pelo projeto Ciclo Rotas Centro foi oficializada e passou a fazer do parte do planejamento da Prefeitura do Rio de Janeiro. Aos poucos a infraestrutura construída coletivamente vem ganhando as ruas.

Reconhecimento Internacional

Desde 2013, o Ciclorrotas centro já passou pelo no III Fórum Mundial da Bicicleta em Curitiba, no Urban Age da London School of Economics, na bienal de design em Shezen na China, no Velo City em Adelaide Australia, Medelin na Colombia e Taipei em Taiwan. Sempre sendo reconhecido como exemplo de projeto colaborativo “de baixo pra cima” feito através de uma parceria público privada sem verba dedicada.

Saiba mais:

Anunciado o tema do pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza 2016
Ciclorrotas de construção coletiva
Receita pronta para o uso da bicicleta

Doutor Carrocrata

Ou porque parei de falar de carros e passei a amar mais a bicicleta.

Trocar idéias sobre bicicletas, trânsito, espaço urbano e cidades em geral pode ser um grande desafio na esfera doméstica. Eventualmente em um jantar de família irão surgir perguntas sobre “indústria da multa, radares, ciclovias…” Eis que então surge o desafio.

Impactos do automóvel na organização das cidades

Antes de mais nada é preciso entender o papel da popularização do transporte individual motorizado na organização urbana. O viés histórico rende muitas horas de conversa e naturalmente teses de mestrado e doutorado.

Foi exatamente para simplificar a discussão e exemplificar as transformações em prol das pessoas em Amsterdã que a canadense radicada na Holanda, Cornelia Dinca, mergulhou em fotografias antigas da cidade paraíso para as bicicletas. Daí nasceu a tese para seu mestrado em planejamento urbano. A idéia foi explorar a conexão, muitas vezes esquecida, entre transporte e planejamento urbano.

Automóvel, luxo, privilégio ou necessidade?

Invarialmente, apontar os malefícios do uso desenfreado do automóvel nas cidades gera reações adversas. A tese de que a mobilidade individual motorizada é um privilégio soa agressivo para quem por ventura nasceu e cresceu vendo no carro particular um símbolo de status, ascenção social e principalmente de conveniência. Mas do que seu valor simbólico, as carruagens com motor carregam aspectos práticos das pessoas que sentem como imutável suas escolhas de mobilidade.

Exatamente pelos riscos de confronto, o caminho mais confortável para repensar a mobilidade em conversas no ambiente doméstico é deixar de lado a história e a sociologia do planejamento urbano e trazer à tona os aspectos práticos. Ao olhar para qualquer grande cidade brasileira, Amsterdã pode parecer utopia, mas como provam as fotos desse post, a cidade holandesa já foi muito parecida com a distopia urbana em que milhões de brasileiros vivem hoje.

Os custos sociais da mobilidade individual

Tema ainda mais espinhoso é o dos custos sociais do uso do carro particular, uma conta que passa por cima e extrapola IPVA, IPI e qualquer outra fonte de arrecadação. O governo dinamarquês, através da sua “Embaixada da Bicicleta”, calcula periodicamente o quanto custa para todas as pessoas as decisões de mobilidade de cada uma delas.

Para se chegar ao total os métodos são complexos, a lógica é simples. Cada quilômetro pedalado, economiza dinheiro de todos pelos benefícios individuais e coletivos que gera. Por outro lado, cada quilômetro percorrido em automóvel gera prejuízos sociais imensos, que passa pelos congestionamentos, poluição do ar, mortes no trânsito etc.

Qual o modelo de cidade que queremos?

Certamente não somos dinamarqueses, muito menos holandeses e como define a mestranda Cornelia: “Não se trata de tornar todas as cidades iguais à Amsterdã. Trata-se de tornar cada cidade uma versão melhorada delas mesmas”.

Então, da próxima vez que surgir o assunto mobilidade urbana no jantar de família ou no almoço de Páscoa, tenha na memória as origens e os processos de desenvolvimento urbano, mas leve a conversa para o lado da esperança, trazendo as mudanças possíveis na sua cidade para que ela venha a ser melhor a cada dia.

Saiba mais:

Existem mil receitas para adotar a bicicleta nas cidades

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Todas as cidades de dentro do carro são iguais. Afinal, o planejamento feito pela engenharia de tráfego transforma as ruas e avenidas em versões atravancadas de grandes rodovias. Um sonho global de cidade para pessoas é uma utopia genérica, mas que possibilita transformar o ambiente urbano com o uso de receitas locais.

Por seu tamanho e influência global, o Velo-City tem o poder de moldar o debate sobre mobilidade urbana em favor das bicicletas. Foi assim em Viena em 2013 com as zonas 30. Agora em 2016, em Taiwan já se fala na remoção total do trânsito motorizado de regiões centrais.

Quem vai a pé ou de bicicleta tem a real experiência urbana. Dá pra sentir a cordialidade do povo, a qualidade da infraestrutura. E as soluções utilizadas em Taipei refletem as transformações que a cidade está passando.

As transformações urbanas de Taipei

A organização dos espaços de cada cidade refletem a própria cultura do povo que ali vive. A paisagem é espelho e os problemas e soluções tem sempre que levar em conta as pessoas que irão compor o espaço construído.

O modelo norte-americano de amplos espaços de circulação para quem escolher motores aos poucos perde espaço para soluções em favor das pessoas, um momento de transição que emana das capitais européias, mas que precisa sempre de tempero local para funcionar.

Em Taipei, vultosos investimentos foram responsáveis por empilhar autopistas entre prédios. As rodovias elevadas estão lá, sólidas, mas sua destruição é símbolo da vontade de construir novos modelos urbanos.

Certamente não foi coincidência a divulgação de um belo vídeo do desmonte de um viaduto que fez ressurgir na paisagem um prédio histórico. Na prática, o pequeno trecho suprimido apenas trocou os automóveis de lugar, agora circulam junto ao chão e deixam o prédio em uma isolada ilha cercada de asfalto por todos os lados.

O momento de transição global para cidades que sejam novamente para as pessoas ainda tem um bom caminho pela frente. O consenso vindo do Velo-City de Taipei no entanto é que essa transição está claramente atrelada a limitação do acesso aos veículos motorizados.

Taipei, cidade compartilhada

semcalcada30O tecido urbano de Taipei tem três grandes componentes. Os longos e empilhados viadutos, as grandes avenidas e as vielas.

A segregação em benefício do fluxo motorizado é total nos viadutos. Nas grandes avenidas o asfalto pertence a quem usa motores e as calçadas, mesmo amplas, são compartilhadas pelo estacionamento de duas ruas rodas, ciclistas e pedestres.

Na última camada de tecido, ruas estreitas compartilhadas entre motorizados e pedestres. A infraestrutura construída mostra com clareza a lógica de que pedestres compartilham espaço com todos, motorizados e bicicletas.

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O tempo do pedestre é um componente fundamental na organização dos espaços de circulação. A velocidade motorizada e mesmo das bicicletas traz tensão para a caminhada e conflitos que tem os caminhantes como vítimas. Certamente a defesa da liberdade e tranquilidade para andar a pé é a utopia geral que se traduz na restrição absoluta da circulação motorizada em determinados espaços.

A atenção aos detalhes e a qualidade do acabamento da ciclovia compartilhada denunciam um cuidado com a infraestrutura que tanto faz falta às empreiteiras que fazem obras nas ruas  do Brasil.

A atenção aos detalhes e a qualidade do acabamento da ciclovia compartilhada denunciam um cuidado com a infraestrutura que tanto faz falta às empreiteiras que fazem obras nas ruas do Brasil.

Adeus ao amigo, parceiro e pioneiro

Foto: Tuza Aguiar

Glauston Pinheiro foi embora. Permaneceremos todos os que giram ao redor da bicicleta com as melhores lembranças. Para a Transporte Ativo, ele foi de tudo.

Começou como “pupilo” buscando informações no nosso site, logo passou a pioneiro e à frente das bicicletas na NitTrans (órgão de trânsito de Niterói) fez da cidade um exemplo para várias outras ao redor do país.

Bike Box em Niterói. Foto: Glauston Pinheiro

O projeto piloto da primeira implantação de “Rota Ciclável” em Niterói, na Rua Barão de Amazonas foi mais do que um piloto. Foi a primeira vez que uma rua no Brasil contava com um “bike box” aquela área de espera avançada para os ciclistas

Mas a revolução não foi apenas pelas “ciclo caixas”. Era também um trabalho pioneiro na descoberta de metodologias e na crença de que para promover a bicicleta, é preciso primeiro entender quem pedala.

Abaixo uma mensagem divulgada aos parceiros:

A NITTRANS está implantando CICLOROTAS na cidade. Este trabalho está sendo realizado diante da análise e observação de usos já existentes. Propagaremos o trabalho para outros bairros.

Quero propor aqui que todos os que participaram da pesquisa e que apóiam o uso da bicicleta como meio de transporte ou simpatizantes da idéia, que utilizem as vias que já foram implantadas, mesmo que esporadicamente; em dias de semana ou mesmo nos fins de semana, como uma forma de ocupação do território conquistado.

São elas: Rua São Lourenço (já implantada), Rua Barão de Amazonas (já implantada), Rua São João (em andamento), Rua Visconde de Sepetiba (em andamento), Rua Visconde de Itaboraí (já implantada) e Rua Marechal Deodoro (em andamento).

Estamos implantando paraciclos (estacionamentos de bicicletas) em pontos estratégicos na cidade. Se você tem conhecimento de algum local onde há concentração de bicicletas estacionadas, nos informe, para que possamos avaliar os locais e colocar em nossa programação de implantações.

Glauston Pinheiro
Assessor Técnico
NITTRANS”

Em 2011 esse blog fez 5 anos no ar. Mandamos um email a todos os parceiros e amigos e recebemos como resposta do Glauston uma mensagem que hoje e sempre nos encorajará a seguir em frente:

Caro amigo.

Recebi o email comemorativo da TA. Queria te dizer que foi o primeiro site que comecei a consultar quando não tinha absolutamente nada, nenhum conhecimento sobre o assunto. Engraçado como a vida é… a partir daí, quanta coisa aconteceu…
Fico muito feliz com tudo isso.
Devo muito a vc. Já estava me ajudando sem nem me conhecer…rsrrsrsr

Um abraço.

Glauston

Há cerca de um ano passamos a contar com o Glauston na equipe da Transporte Ativo, realizando projetos e nos emprestando um pouco da expertise que desenvolveu. Temos apenas a agradece-lo pelo alto astral e eterno sorriso. Ele também Bike Anjo, compartilhando na rua o prazer e a alegria que a bicicleta proporciona. Em sua homenagem Glauston, nós e tantos outros pedalaremos em frente com a certeza que agora temos no céu um Bike Arcanjo.

Ps: Como surgiram dúvidas, um esclarecimento. A causa da morte do Glauston foram complicações de uma pneumonia.